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Bate-Papo Pais&Filhos Escola: veja tudo o que rolou na mesa-redonda ‘O caminho do meio’

Redação Pais&Filhos

Publicado em 29/08/2019, às 09h26 por Jennifer Detlinger


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A escolha da escola para as crianças nem sempre é uma tarefa fácil. São várias opções, métodos de ensino e instituições com caminhos diferentes, das mais tradicionais às inovadoras. Como escolher o método ideal? Como procurar o colégio que se encaixa melhor nos ideais da família? A instituição acompanha a demanda da sociedade?

As dúvidas são infinitas, por isso, a Pais&Filhos organiza pela primeira vez o Bate-Papo Escola, para levantar o assunto, informar e ajudar você, mãe e pai, a encontrar o melhor caminho para o seu filho e sua família. Para isso, reunimos especialistas em educação em uma mesa-redonda para discutir o papel dos pais e da escola na construção da educação dos filhos, na Unibes Cultural, em São Paulo.

Estamos educando para o passado ou para o futuro?

“Estou preocupado em educar meu filho para o futuro. Não é fácil tomar a decisão de qual escola queremos para os filhos. Me questiono se o mundo está educando ele pro futuro também. Muitas escolas ainda não estão educando para o futuro”, começou Daniel Cleffi, Head do Google for Education na América Latina.

“A educação do futuro se torna parte do nosso DNA, como escola e professores. Valorizamos muito a interdisciplinaridade, a integração dos conteúdos e pensar na hora em que as crianças forem inseridas no mundo. Consideramos que todo mundo dentro da nossa comunidade é um eterno aprendiz”, explica Priscila Torres, diretora da Escola Concept.

“Independente das instituições que estamos situados, somos educadores com o propósito na melhoria do futuro de todos”, defendeu Silmara Casadei, diretora geral pedagógica do Colégio Visconde de Porto Seguro.

Educação x tecnologia

Usar a tecnologia aliada à educação é um bom caminho para o futuro. “Mais da metade dos nossos projetos do Google for Education está nas escolas públicas. Essa transformação não vem só da tecnologia, mas do treinamento e capacitação de pessoas, dos professores”, explica Daniel.

Para ele, o diálogo entre família e escola sobre a tecnologia é essencial: “Apesar de terem nascido em meio à tecnologia, as crianças são analfabetos digitais, não sabem como a tecnologia funciona — e isso deixa as crianças mais vulneráveis. Não podemos mais criar uma geração de analfabetos digitais. As crianças precisam da nosso orientação sobre o uso seguro da internet. E isso é uma grande desafio em tempos que toda criança quer ser um youtuber e expõe a vida nas redes sociais”.

Educação socioemocional

“A geração atual de crianças é muito imediatista. Eles têm que entender que tudo requer tempo, paciência, além de estarem preparados para ouvir e assimilar as informações. Por isso, a educação socioemocional é tão importante”, explica Priscila.

“A gente acredita que educação é relação. Eu acredito que essas habilidades sociomocionais são trabalhadas nas relações, depende da qualidade da relação com todo mundo que a criança estabelece na escola. A partir do momento em que a gente está alinhado e atento para essas qualidades, as habilidades são estimuladas naturalmente e diariamente, na resolução de conflitos e conversas”, defende Carolina Hamburger, professora da IMEI Nelson Mandela.

“O papel da escola é também ajudar os pais a se desenvolverem como pais, independente da formação da família — os ‘pais’ podem ser avós, tios, tias, cuidadores, enfim, responsáveis. O excesso de ansiedade, por exemplo é um comportamento que não está só nos pais, mas também nas crianças e nos professores”, explica Silmara. 

A importância da educação

O olhar sobre a educação como um todo também é um aprendizado para o gestor, sejam eles professores, coordenadores ou diretores. Se não se harmonizarem, vão existir pontos fragmentados de desenvolvimento na educação das crianças. “É necessário muita esperança e confiança no papel dos professores”, explica Maria Cecília Migliaccio, coordenadora pedagógica do Centro Educacional Objetivo.

“A educação é um fator de distinção do abismo social em que estamos inseridos. Deveríamos pensar a educação como um bem público. Com a falta de recursos e infraestrutura, o trabalho lá na escola só é possível porque é feito na coletividade. A partir do momento em que estão todos e todas empenhadas no mesmo projeto, tudo dá certo”, defende Carolina.


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