Gravidez

Número de cesáreas aumenta no mundo e OMS faz alerta

Publicado em 11/10/2018, às 12h02 - Atualizado às 12h18 por Redação Pais&Filhos


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Segundo a Organização Mundial da Saúde o número de cesárias em todo o mundo aumentou. Esse dado preocupa a OMS, que divulgou um guia para profissionais de saúde para diminuir os procedimentos realizados.

Segundo a organização, esse procedimento só deve ser realizado quando ou a mãe ou o bebê está em risco. A cesária pode trazer problemas a curto e longo prazo, afetando a saúde de mulheres e crianças que se submeteram a esse tipo de parto, principalmente aquelas que têm acesso limitado a cuidados médico e obstétricos.

A pesquisa da OMS aponta 150 países com um total de 18,6% de cesárias realizadas, variando de 1,4% a 56,4% nos países analisados. Isso porque muitas mulheres realizam procedimento sem razões clínicas, enquanto outras não têm acesso a cesariana, principalmente em locais de baixa renda e poucos recursos.

O continente que mais realiza cesárias é a América Latina, seguida do Caribe com taxa de 40,5%. Logo depois América do Norte (32,3%), Oceania (31,1%), Europa (25%), Ásia (19,2%) e África (7,3%). A OMS classificou o aumento como “sem precedentes” e acredita ser “uma preocupação global que pede debate”, principalmente da comunidade médica.

Segundo a organização, o aumento se dá por vários motivos, como mudança nas características da população, aumento dos casos de obesidade ou maior número de mulheres que nunca tiveram filhos, mulheres idosas ou nascimentos múltiplos. Além disso, há os fatores econômicos, sociais, culturais e diferentes estilos da prática profissional por parte dos médicos.

A OMS propõe sugestões no documento divulgado para diminuir o número de cesárias. Entre elas estão:

– Intervenções educacionais: palestras para mulheres e famílias, a fim de apoiar um diálogo significativo e tomada de decisão sobre o tipo de parto (por exemplo, oficinas de treinamento para mães e casais, programas de treinamento de relaxamento conduzidos por enfermeiros, programas psicossociais de prevenção para casais, psicoeducação para mulheres com medo de dor ou ansiedade);

– Feedback clínico: Uso de diretrizes clínicas, auditorias de cesarianas e feedback oportuno aos profissionais de saúde sobre práticas de cesariana.

– Segunda opinião: Exigência de segunda opinião para indicação de cesariana no local de atendimento em locais com recursos adequados.

– Após pesquisa profunda, é recomendado também: pesquisa com modelo colaborativo de obstetrícia (ou seja, um modelo de pessoal baseado nos cuidados fornecidos principalmente por parteiras, com 24 horas de acompanhamento de um obstetra que fornece cobertura de trabalho doméstico) ou de estratégias financeiras (ou seja, reformas de seguro que equalizam as taxas médicas para partos vaginais e cesarianas).

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