Gravidez

Mulher que nasceu sem útero comemora a chegada da primeira filha: “Ainda não acredito que consegui ser mãe”

Reprodução/G1

Publicado em 03/10/2019, às 15h26 - Atualizado às 15h35 por Redação Pais&Filhos


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Kayla e esposo estar planejando engravidar pela segunda vez (Foto: Reprodução/G1)

Aos 16 anos, a americana Kayla Edwards descobriu que nasceu sem o útero e, por isso, jamais poderia engravidar! Porém, 28 anos depois, Kayla realizou o sonho, ficou grávida da sua primeira filha e pasmem: há três meses ela deu à luz a Indy Pearl.

Isso só foi possível após ser uma das 20 mulheres selecionadas pelo Universidade de Baylor, no Texas, para realizar um transplante de útero! “Ela tem apenas três semanas, e eu continuo tendo de me beliscar para acreditar que ela está mesmo aqui, que é real, porque nós lutamos tanto por ela. Ainda não acredito que consegui ser mãe”, contou Kayla ao jornal BBC Brasil.

O projeto inicio em 2016 e Indy Pearl foi o quarto bebê nascido (Foto: Reprodução/G1)

O programa, que não é coberto por planos de saúde nos Estados Unidos, permitiu que dez mulheres pudessem realizar o sonho de ser mãe e o sucesso nos resultados surpreendeu todos! Até então, Indy é o 4° bebê nascido e outros 6 ainda estão para nascer. Bacana, né?!

As participantes podem viver no máximo 2 gestações e elas não sabem quem é a doadora do útero. Funciona da seguinte forma: as mulheres recebem o útero e o colo uterino de uma doadora viva e, imediatamente, precisam tomar medicamentos imunossupressores para evitar que o órgão transplantado seja rejeitado. Após algumas semanas, embriões são implantados no útero e, nesse momento, que a mágica começa. O transplante só se torna bem sucedido quando a paciente que engravidou dá a luz a uma criança saudável.

“Todas as gestações foram normais”, ressaltou Liza Johannesson, diretora médica do projeto. “Os bebês estão ótimos. Nasceram com o tamanho certo, sem problemas, e estão se desenvolvendo normalmente.”

Síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser (MRKH)

Kayla foi diagnosticada com a síndrome, a qual é caracterizada pela ausência parcial ou total do útero. A condição atinge uma em cada 4,5 mil mulheres no mundo.

“Muitas mulheres que sofrem de MRKH não querem falar sobre isso. Muitas pessoas que sofrem com infertilidade simplesmente não querem falar. Eu queria quebrar esse tabu”, afirmou Kayla.

Participar do programa da universidade foi um obstáculo que pode dar esperanças e forças para que outras mulheres lutem contra a infertilidade.”Elas precisam ver alguém como elas, que superou a infertilidade e conseguiu dar à luz. Assim, sabem que não estão sozinhas e que há esperança para elas se quiserem se tornar mães”, diz Johannesson à BBC News Brasil.

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