Gravidez

Mãe dá à luz com apenas 22 semanas de gestação e bebê sobrevive em caso raro: “Ela veio para ficar”

Marina nasceu no dia 12 de fevereiro de 2020 - Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

Publicado em 27/08/2020, às 07h23 - Atualizado às 15h28 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos


Andressa Rodrigues Daboit, de 30 anos, conheceu as dores e as felicidades da maternidade já no momento do partodas filhas. A porto-alegrense e o marido, Rafael, estavam esperando pelas gêmeas Marina e Betina, quando ouviram dos médicos que havia a chance do colo do útero não aguentar o peso das duas bebês por tempo suficiente. Mesmo com o obstáculo, as pequenas nasceram em fevereiro, com apenas 22 semanas de gestação. Infelizmente, Betina não resistiu, mas Marina veio ao mundo para ficar, com os seus gigantes 483 gramas – os menores da história de Porto Alegre.

Marina nasceu no dia 12 de fevereiro de 2020 (Foto: Arquivo pessoal)

“Foi um parto normal, lindo, humanizado, mas muito triste devido a antecipação. Elas só tinham praticamente a metade da formação de um bebê”, conta Andressa. A enfermeira sofreu com insuficiência istmo cervical, problema que causa a abertura do útero durante a gestação e força o parto antes da hora. Como a gravidez mal tinha chegado a metade, o risco para as gêmeas era enorme, já que em caso de necessidade, a Sociedade Brasileira de Pediatria só considera viável reanimar bebês com pelo menos 23 semanas.

Andressa conseguiu amamentar a filha por 4 meses (Foto: Arquivo pessoal)

Como se tratava de um caso raro, Andressa e Rafael já se preparam para o pior dos quadros médicos. “Quando as meninas nasceram e Betina partiu, eu me senti muito triste, pensei que era questão de horas para a Marina me deixar também”, diz a mãe. Apesar disso, a bebê fez história no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde nasceu. Ela é considerada o menor recém-nascido que a instituição já abrigou e tinha uma semana a menos do que o bebê mais prematuro do mundo, que nasceu nos Estados Unidos, em 2018, segundo a BBC.“Com o passar dos dias, tive o entendimento de que Marina veio para ficar e que ela seria a minha maior vivência do milagre de Deus”, completa.

Marina ficou internada por mais de 5 meses (Foto: Arquivo pessoal)

Marina passou mais de 5 meses internada ganhando peso e saúde antes de receber alta e ir para casa, agora com 3360 gramas. Durante esse tempo, Andressa conta que chegou a se sentir impotente vendo a situação da filha e não tendo muitas vezes como ajudar. “Tive um sentimento de impotência e medo por não poder levar minha filha para casa e ter que deixá-la nos cuidados de outras pessoas”, desabafa. Mas a mãe teve um papel mais do que fundamental na recuperação da filha: ela conseguiu amamentar Marina por 4 meses com a ajuda de uma máquina de sucção e isso fez toda a diferença. “Dediquei todo meu amor em cada gota”, conta.

Com a pandemia, o restante da família ainda não conseguiu conhecer a pequena. Enquanto isso, ela está curtindo os dias com a mãe, o pai, e a irmã de quatro patas, Fiona. “Fui vendo a evolução da Marina dia após dia. Cada dia ela estava diferente. Foi incrível ver a evolução dela fora do útero, dentro de uma incubadora”, diz Andressa. “A maternidade me fez ver o mundo com outros olhos. A ter mais empatia. Valorizar a vida. E diante de tudo isso, me mostrou que tudo é possível, só temos que crer!”, fala a mãe.


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