Gravidez

Laudos médicos apontam causa da morte de mulher grávida de 7 meses

Reprodução/G1

Publicado em 05/11/2021, às 13h22 - Atualizado às 14h54 por Bianca Apolinário


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Ana Carolina Pereira Pinto, 20, namorava com Kevin Willians, 22, e estavam juntos há mais de 2 anos. A menina descobriu que estava grávida um mês antes de realizar o aborto ilegal, com 27 semanas. O casal resolveu comprar na internet um “kit aborto” que custava R$1,4 mil, e aplicaram as injeções na barriga de Ana.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não conseguiu determinar a causa da morte da jovem que não resistiu após tentar abortar aos 7 meses de gravidez, em Votorantim (SP), no final de outubro. Segundo o G1, o IML apontou a morte da menina como indeterminada. O laudo toxicológico irá determinar se as substâncias e a dosagem injetadas pela menina causaram a morte dela.

Kevin Willians foi preso em flagrante por crime contra a vida, no caso, provocar aborto com o consentimento da gestante. A polícia disse que o jovem está colaborando com a investigação, e estão tentando encontrar quem foi o vendedor do “kit aborto”.  De acordo com o delegado José Antônio Proença Martins de Melo, a pessoa pode ser responsabilizada por crime de aborto com o consentimento da gestante.

Ana Carolina usou o “kit aborto” e faleceu (Foto: Reprodução/G1)

Segundo o relato do pai da jovem à polícia, a família estava em casa quando decidiu pedir um lanche. A filha aparentava estar bem e disse que estava uma prova on-line da faculdade no quarto – a porta estava fechada. A mulher não chegou a jantar.

Por volta de 4h20, os pais acordaram para levar a filha para pegar o ônibus que a levaria ao trabalho. Nesse momento, notaram que a jovem não tinha acordado. Ela foi encontrada caída no quarto. O Samu foi chamado, mas a mulher já estava sem vida.

Em seguida, o namorado foi chamado e, ao chegar ao local, afirmou que ele e a jovem tinham feito um procedimento, mas não revelou, até então, que seria uma tentativa de aborto. À polícia, o pai confirmou que não sabia da gravidez e disse que imaginou que a vítima tinha apenas engordado. Perguntado sobre o comportamento da jovem, citou que ela não aparentava sentir dores.

“A substância ainda é desconhecida e, com o resultado do aborto, o vendedor pode ser responsabilizado pelo mesmo crime de aborto com o consentimento da gestante. No caso, foi procurada a clandestinidade e havia o medo, porque o caso viria à tona”, afirmou delegado Martins de Melo.

No interrogatório o namorado contou que quando compraram o kit tiveram orientações do vendedor de como utilizar. Após pesquisar muito sobre o ato, a menina injetou as doses em em uma pousada no bairro Campolim, na Zona Sul de Sorocaba. Ambos chegaram à conclusão de que não tinham condições de manter o bebê, e por isso decidiram recorrer ao aborto clandestino. O casal havia descoberto também que o bebê era menino.

No dia seguinte à aplicação Ana teria dito ao namorado: “minha barriga parece que vai explodir”. Ela reclamou de dores de cabeça e cólicas, os sintomas pioraram com o passar das horas, e surgiram dores no estômago e vômitos. Segundo a polícia, a mulher havia sugerido contar para os pais sobre o que estava acontecendo mas foi aconselhada pelo namorado a não falar nada, por não ser grave.


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Gestação menina aborto morte namorado polícia depoimento 27 semanas

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