Publicado em 11/08/2021, às 13h06 por Pedro Pilon
Thaysa Campos do Santos, de 23 anos, estava grávida de 8 meses quando foi morta em setembro do ano passado. E resultados preliminares da exumação do corpo da manicure revelaram que o bebê que estava dentro do ventre dela não estava lá. A conclusão é a mesma de um laudo cadavérico, feito por um legista na época do assassinato, no Instituto Médico-Legal do Rio. Não foi possível identificar o motivo da morte dela por conta do estado avançado de decomposição do corpo.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso e tenta descobrir quem matou Thaysa e o que ocorreu com Isabella, nome escolhido pela vítima para a filha. Durante os exames pós exumação uma perita especializada em antropologia forense, especialidade que busca, entre outras coisas a causa de uma morte, recolheu amostras da medula óssea da jovem assassinada. Caso elas estejam preservadas, passarão por uma cuidadosa análise toxicológica. Esse resultado poderá explicar, por exemplo, se Thaysa teria sido obrigada a tomar algum medicamento abortivo para tirar o bebê. Ainda não tem um prazo estabelecido para os resultados do exame.
Nelson Massini, professor de medicina legal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), analisou no início de julho o laudo cadavérico da vítima a pedido do EXTRA, tentando encontrar produtos químicos na medula óssea da mulher, para ajudar a esclarecer o caso. “Se a medula encontra-se melhor guardada, os fenômenos destrutivos demoram mais tempo para chegar nela. Nesse caso se o exame indicar que ela está preservada deve ser tentado uma análise para se buscar impregnação substâncias químicas”, disse Massini.
Thaysa era manicure e o nascimento do bebê estava previsto para outubro de 2020, mas ela desapareceu um mês antes, em setembro. O corpo dela foi encontrado quase 10 dias após o desaparecimento, já em estado de putrefação. O caso estava sendo investigado inicialmente pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), e foi transferido para Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
À pedido do Extra, Nelson Massini, professor de medicina legal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), analisou o laudo e concluiu que o mais provável é que o bebê tenha sido sequestrado. “O mais próximo do possível é que o feto foi levado e tenha nascido vivo”, ele disse.
A desconfiança é que o bebê tenha nascido e alguém tenha o levado, isso, segundo o médico, levando em consideração o exame do IML que não encontrou a placenta ou vestígios do bebê no ventre da jovem. Ou seja, ela poderia ter entrado em trabalho de parto antes de morrer.
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