Publicado em 20/06/2019, às 15h40 - Atualizado em 21/06/2019, às 09h12 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Antes do bebê chegar ao mundo, existe uma série de preocupações e expectativas na cabeça da mãe. Você passa meses planejando o seu parto, seja ele natural, com ou sem anestesia, na maternidade ou em casa. Mas em alguns casos, a mulher pode ter que passar por uma cesárea — seja por escolha própria ou questões de saúde.
E assim como o normal, o parto cesárea pode ser humanizado. Com direito à luz baixa, bebê no colo e amamentação ao nascer, como deveria ser sempre. A humanização do parto trata-se uma prática médica que deveria ser padrão para todas as mulheres, não um privilégio. É sobre o seu direito de escolha como mãe e a sua participação ativa no nascimento do bebê — afinal, é você que está trazendo seu filho ao mundo.
“A humanização do parto é a inclusão da mulher em um cenário como protagonista de tudo o que está acontecendo. Esse é o primeiro passo para as gestantes se sentirem bem e respeitadas, seja qual for a via de parto”, explica o obstetra Mario Macoto, Coordenador da Obstetrícia da Maternidade Pro Matre Paulista.
O campo transparente
Existem algumas medidas que podem ser adotadas em uma cesárea, para tornar o procedimento mais humanizado, tranquilo e seguro às mães, como a adoção do campo transparente.
Durante a cesárea, muitas mulheres não fazem a menor ideia do que está acontecendo: a mãe é coberta por um pano verde ou azul, chamado de campo cirúrgico, e nem todos os obstetras vão conversando com a mulher para contar em que etapa está o processo. O campo cirúrgico transparente permite realizar o desejo da gestante de assistir ao nascimento do seu filho em tempo real, além de favorecer a comunicação do médico com a paciente. “O nascimento do bebê é um momento único para a mãe e o pai. Conseguir aproximá-los e fazer com que essa memória seja ainda mais afetiva faz parte do nosso papel”, afirma o especialista.
O campo cirúrgico funciona como uma barreira de proteção entre a área da cesárea e a parte superior do corpo da mulher, evitando a contaminação por bactérias ou outros microrganismos por meio do contato direto das mãos ou braços da paciente ou de fluídos que são expelidos pela fala, por exemplo, com o local da incisão cirúrgica. O campo transparente, que já é usado nos Estados Unidos desde 2017, tem a mesma eficácia do tradicional campo cirúrgico, mas com o diferencial de ser feito de polietileno transparente e se tratar de um material estéril e sem custo adicional. Aqui no Brasil, essa iniciativa é oferecida às parturientes desde março deste ano na maternidade Pro Matre Paulista.
Visualmente, a experiência da mulher com o campo transparente na cesárea se aproxima à do parto normal. E se você está com medo do que pode ver da cirurgia, fique tranquila: não há mais sangue à vista e a você não consegue ver nada da incisão cirúrgica, somente o seu bebê sendo levantado assim que for retirado da barriga. Além de ser muito mais emocionante para os pais e privilegiar a participação da mãe, o novo material usado também rende fotos incríveis. Olha só:
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