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Vacinação na Rússia: professores, médicos e assistentes sociais já podem receber 1ª dose da Sputnik V

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Publicado em 05/12/2020, às 18h24 - Atualizado às 18h30 por Cinthia Jardim


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Neste sábado, 5 de dezembro, a Rússia começou a aplicar as primeiras doses da vacina contra a covid-19, doença do Sars-CoV-2. Até o momento, foram abertos 70 novos centros de vacinação em Moscou, priorizando os grupos de risco.

Professores, médicos e assistentes sociais já podem ser vacinados (Foto: iStock)

“Os cidadãos dos principais grupos de risco que, devido às suas atividades profissionais, estão em contato com muitas pessoas podem ser vacinados”, informou as autoridades, de acordo com informações do portal IG. A vacinação acontecerá em duas doses, com 21 dias de intervalo entre elas. O imunizante, do tipo “vetor viral”, é composto por dois adenovírus humanos e a distribuição será gratuita para os russos, além de ser voluntária.

Nesta primeira fase, serão priorizados trabalhadores com mais de 60 anos, grávidas, lactantes, pessoas com doenças crônicas, além de assistentes sociais, médicos e professores.

Vacinação

A Rússia informou nesta semana que já vacinou 100 mil habitantes contra o Covid-19 e que irá imunizar mais 2 milhões até o final de novembro. De acordo com a agência de notícias Reuters, a imunização está sendo feita com a Sputnik V, que ainda passa pelas últimas fases de teste.

A vacinação já começou por lá (Foto: Unsplash)

Entre os 100 mil vacinados, 25 mil são os voluntários dos ensaios clínicos da fase 3 de desenvolvimento da medicação. As outras 80 mil pessoas não fazem parte desse grupo e receberam a dose recentemente.

O diretor do fundo, Kirill Dmitriev, anunciou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, em entrevista à BBC, que a meta de dois milhões deve ser cumprida antes de dezembro. Ele também explicou que a vacinação na capital começa neste sábado em 300 gabinetes espalhados por Moscou.

2 milhões de russos devem ser vacinados até dezembro (Foto: Unsplash)

Até agora, a Sputnik V já foi distribuída nos grupos de risco, isto é, profissionais da saúde, trabalhadores da área de transporte e professores. Além da Rússia, outros países já receberam o imunizante ou possuem algum acordo para a sua produção, como é o caso do Cazaquistão, da Índia, da Coreia do Sul, do Egito, do Nepal e do México.

Rússia diz que vacina Sputnik V tem eficácia acima de 95% contra Covid-19

Na última semana, a Rússia anunciou que a vacina Sputnik V contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Gamaleya de Moscou, tem eficácia de 95%, 21 dias após a segunda dose da vacina e 42 dias após a primeira dose. Os dados divulgados ainda são preliminares e não foram revisados ou publicados em revista científica.

A vacina ainda está na última fase de testes (Foto: Unsplash)

Segundo as informações divulgadas pelo G1, a analise dos estudos considera os dados de 18.794 voluntários vacinados, dessas 14.095 receberam a vacina, em ambas as doses. As outras 4.699 receberam uma substância inativa (placebo).

Entre as pessoas vacinadas, houve 8 casos de coronavírus em sete dias após a aplicação da segunda dose (e 28 dias após a primeira dose).  Já entre as pessoas não vacinados, houve 31 casos no mesmo período. Os números equivalem à eficácia de 91,4%. Não foram divulgados números detalhados sobre a eficácia acima de 95%.

A vacina Russa, não apresentou nenhum efeito adverso ou inesperado, até esta terça-feira, 24 de novembro. Alguns dos voluntários vacinados apresentaram apenas alguns efeitos de curto prazo, como dor no ponto de injeção e sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, fraqueza, fadiga e dor de cabeça.

Também como a vacina de Oxford, a Sputnik V pode ser armazenada em geladeira, com temperaturas de 2°C a 8°C. O que pode ser considerado uma vantagem em relação à candidata da Pfizer, que precisa ser armazenada a -70ºC durante o transporte, e da Moderna, que precisa ficar a -20ºC. A capacidade de produção da vacina Russa é de 1 bilhão de doses – o suficiente para 500 milhões de pessoas (com duas doses para cada).


Palavras-chave
Família Saúde Notícias vacina coronavírus rússia

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