Publicado em 08/01/2021, às 17h27 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, o Reino Unido aprovou o uso da vacina contra o novo coronavírus, fabricado pela Moderna. Desde o início da pandemia, esse é o terceiro imunizante aprovado pelos britânicos e será disponibilizado a partir de março.
A Pfizer foi a primeira vacina aprovada no Reino Unido e a população está sendo vacinada desde de dezembro. Vale lembrar que os na região também foi aprovada a vacina de Oxford, da AstraZeneca, já sendo aplicada nesta semana. “Já vacinamos quase 1,5 milhão de pessoas em todo o Reino Unido, e a vacina da Moderna nos permitirá acelerar nosso programa de vacinação“, disse o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, segundo informações do G1.
A partir de contratos, o Reino Unido garantiu aproximadamente 17 milhões de doses da vacina da Moderna e de acordo com o Ministério da Saúde do país, serão entregues a partir de março deste ano, no início da primavera do hemisfério norte. Aprovada pela União Europeia, Estados Unidos, Canadá e em Israel, a vacina da Moderna é bastante semelhante a da Pfizer, ambas produzidas a partir da tecnologia mRNA.
Para desmistificar essa questão, conversamos com o Médico infectologista, Gerente de Qualidade do Hospital infantil Sabará e membro da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., pai de Beatriz. Ele explicou que é preciso avaliar outras questões além da taxa de eficácia.
“É óbvio que quanto maior a eficácia da vacina, mais gente vai ficar protegida e em tese eu preciso vacinar menos pessoas para ter a minha população protegida. Eu nunca vou conseguir ter 100% de cobertura vacinal, porque algumas vão se recusar, outras não podem tomar a vacinaporque tem algum tipo de contraindicação médica, como alergia ou alguma doença que impede que essa pessoa tome. Então, a gente sempre vai procurar uma vacina que tenha o máximo de eficácia”, explica.
Em seguida, o Dr. Francisco Ivanildo explicou ainda sobre o que deve ser levado em conta. “Teoricamente, a vacina da Pfizer é melhor que a CoronaVac, mas por outro lado, a gente tem que levar em consideração uma série de fatores que são importantes e que precisam ser considerados principalmente em países, de média e baixa renda como é o caso do Brasil. Então, o preço de cada dose da CoronaVacé muito inferior, assim como da vacina de Oxford, do que o preço da vacina da Pfizer e a da Moderna. Então com o mesmo valor eu consigo vacinar um número muito maior de pessoas. Além disso, algo que é muito importante também é quais são os cuidados, logística e estrutura que eu preciso ter para garantir a conservação dessa vacina em temperatura adequada”.
Sobre a conservação das vacinas, o infectologista falou sobre as temperaturas determinadas. “A vacina da Pfizer precisa ser mantida em uma temperatura de -70 graus, na vacina da Moderna são -20 graus. Essas outras vacinas, que tem uma eficácia menor, como é o caso da CoronaVac e da de Oxford, elas podem ser conservadas em temperaturas de 2 a 8 graus, já utilizada habitualmente na maioria das vacinas. É muito mais fácil, principalmente em um país com dimensões continentais com o Brasil, em que a gente vai ter que levar a vacina para os sertões, matas, entre outros, garantindo que essa vacina seja mantida na temperatura adequada para que ela não perca as suas propriedades”.
Outro ponto levantado pelo especialista é o perfil de segurança, levando em conta os efeitos colaterais. “Mesmo se a vacina não tiver uma eficácia tão alta, mas apresentar um bom perfil de segurança, poucos efeitos colaterais e é bem tolerada, ela mesmo assim continua sendo uma vacina útil. Tudo é uma de possibilidade e acessibilidade à vacina. Então, o que a gente tem agora, pelo menos nos próximos meses para iniciar a nossa vacinação aqui no Brasil, é a CoronaVac e, provavelmente nos próximos dias ou semanas, vamos ter a probabilidade da de Oxford. São vacinas que atingem o mínimo estipulados pelas agências reguladoras da Organização Mundial da Saúde para ser considerada como útil, que seria a eficácia de 50%. Então, elas são úteis sim e vão nos ajudar a médio prazo a superar essa situação da pandemia”, conclui.
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