Publicado em 04/06/2022, às 09h00 - Atualizado em 07/06/2022, às 13h40 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Mais de um mês após a morte de Raquel, a menina que foi imprensado por um carro alegórico durante os desfiles das escolas de samba no Carnaval do Rio de Janeiro, a mãe dela, Marcela Portelinha contou que se sente indignada com os erros que levaram a filha embora. Raquel tinha 11 anos e estava tirando uma foto quando o acidente aconteceu.
Após analisar a cena do acidente, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli chegou a conclusão que haviam vários erros que permitirem que a tragédia acontecesse. Entre elas, a falta de uma pessoa que orientasse o motorista do carro alegórico no lado direito do conjunto.
“Estou indignada. Minha filha fez um mês e uma semana de morta. Mexi nesta quinta-feira nas coisas dela, mas ainda não tive coragem de doar nada. Só quero Justiça. Se tivesse gente fiscalizando, olhando o carro manobrar e orientando, isso não teria acontecido. Tinha muitas crianças em cima do carro alegórico. Muita gente conseguiu sair, mas a Raquel infelizmente não. Desde que tudo aconteceu, mal consigo dormir à noite. Os outros três irmãos da minha filha também sentiram bastante a morte da irmã. Tenho ficado durante este tempo a base de remédios. Agora, só me resta pedir Justiça e acompanhar o caso”, desabafou Marcela ao jornal O Globo.
Morreu no início da tarde desta sexta-feira, dia 22 de abril, a menina que foi prensada pelo carro alegórico abre-alas da escola de samba Em Cima da Hora e um poste, segundo informações do G1. Raquel Antunes da Silva, de 11 anos chegou a ter a perna direita amputada durante uma cirurgia.
Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar, e segundo funcionárias da unidade, ela teve uma hemorragia interna. Uma funcionária também disse que a tia de Raquel ligou para a mãe dela para informar sobre a morte.
Durante a cirurgia, que durou mais de 6 horas, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e também teve traumatismo no tórax, além de respirar por aparelhos. Após o caso, Justiça determinou que as escolas de samba devem escoltar os carros alegóricos até os barracões. Essa decisão partiu do juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, que acolheu o pedido do Ministério Público estadual.
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