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Sociedade Brasileira de Infectologia divulga novo comunicado sobre pandemia de coronavírus

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Publicado em 13/03/2020, às 11h03 - Atualizado em 20/03/2020, às 14h28 por Cinthia Jardim


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Um novo comunicado foi divulgado na quinta-feira (Foto: Getty Images)

Na última quinta-feira, 12 de março, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) publicou um novo informe sobre o coronavírus, que foi considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os dados apresentados no documento, uma pessoa doente pode transmitir o vírus para, em média, outras 2,74. Mas ainda é informado que não é motivo de pânico, pois no caso do sarampo, a taxa gira em torno de 15 pessoas contaminadas quando uma apresenta a doença.

A principal medida para reduzir o contágio do coronavírus é a etiqueta respiratória, e a higienização frequente das mãos com água e sabão, além de álcool gel a 70%. O documento informa ainda que o tempo entre o dia do contato com o paciente doente para o início dos sintomas é de em média 5 dias, podendo chegar a 14 em casos considerados raros.

Nos primeiros dias, entre o 3º e o 5º. a doença apresenta maior possibilidade de transmissão. Como alternativa, é essencial que os casos suspeitos fiquem em isolamento respiratório desde o início do sintomas até que eles sejam descartados. Durante este primeiro momento, o SBI informa que não está recomendado fechar escolas ou faculdades e escritórios, pois isso pode fazer com que vários pais que trabalhem fora deixem as crianças com os avós.

Os idosos possuem a maior taxa de mortalidade por conta do coronavírus, variando em torno dos 15%. Portanto, fechar as instituições de ensino pode ser prejudicial, pois a criança ficará mais tempo em contato com o idoso.

Para os profissionais da saúde, cabem usar equipamentos de proteção individual, para precaver as gotículas de pacientes suspeitos e também o contato. Sendo eles: máscara cirúrgica, avental e luvas descartáveis e protetor facial ou óculos.

A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda ainda até o momento que medicamentos como lopinavir-ritonavir, cloroquina, interferon, vitamina C, corticoide, etc, não sejam usados para o tratamento do COVID-19, pois alguns deles podem piorar a evolução de viroses respiratórias, como a gripe, pro exemplo.

Os médicos ressaltam a importância das medidas de prevenção (Foto: Getty Images)

Como o Brasil é um país “continental, as cidades e estados podem apresentar fases diferentes do problema. Na primeira fase, há maior ocorrência de casos importados, na segunda, ocorre a transmissão local de pessoas que não viajaram para o exterior e na terceira, a transmissão comunitária.

Algumas cidades brasileiras, como São Paulo ou Rio de Janeiro, podem entrar na terceira fase nos próximos dias ou semanas, pois são as mais populosas do país e com um maior número de viajantes. O documento afirma que a partir da identificação de medidas inicias é recomendado que: “O trabalho seja realizado em horários alternativos em escala; reuniões virtuais;
home office; restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais e que apresentam comorbidades; realizar testes em profissionais de saúde com “síndrome gripal”, mesmo os que não tiveram contato direto com casos confirmados; organizadores devem avaliar a possibilidade de cancelar ou adiar a realização de eventos com muitas pessoas; isolamento respiratório domiciliar de viajante internacional que regressou de país com transmissão comunitária (7 dias de isolamento, se assintomático)”.

Cidades ou estados do pais podem evoluir na transmissão comunitária, passando de 1.000 casos, como está ocorrendo na Europa. Caso aconteça em questão de dias ou semanas, deve-se considerar: “fechamento das escolas, faculdades e universidades; interrupção de eventos coletivos, como jogos de futebol e cultos religiosos; fechamento de bares e boates; disponibilização de leitos extras de UTI; pacientes com manifestações clínicas leves devem permanecer em isolamento respiratório domiciliar e não devem mais procurar assistência médica, porque os serviços de saúde estarão sobrecarregados; exames para confirmar o diagnóstico só serão realizados em pacientes hospitalizados; suspensão de cirurgias eletivas”.

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