Publicado em 29/09/2021, às 09h34 por Redação Pais&Filhos
O desempenho escolar do seu filho pode ser predeterminado, de acordo com um novo estudo do King’s College London, uma universidade britânica, e publicado na revista científica Molecular Psychiatry. Os pesquisadores dizem que o fator decisivo para o bom desempenho escolar das crianças até 16 anos está em seu DNA. Não, nem mesmo a perseverança pode compensar o que a mãe (e o pai) deram.
De acordo com o Science Daily, os pesquisadores analisaram 5.825 pessoas sem relações entre si (completamente desconhecidos) do Twins Early Development Study e como elas se saíram em matemática e inglês aos três anos de idade, aos 7, 12 e 16 anos. Os pesquisadores determinaram que o DNA é responsável por 10% das diferenças no quesito conquistas acadêmicas.
A pontuação poligênica de um participante, que é basicamente uma medida de como certos genes influenciam características – neste caso, o desempenho escolar – estava ligada ao desempenho do participante em testes acadêmicos. Aqueles com pontuação mais alta obtiveram nota entre A e B; e assim sucessivamente – pontuações mais baixas equivalem a pontuações menores nos testes.
Isso significa que se você e seu parceiro não foram para uma faculdade seu filho está condenado? Não. Os cientistas esperam que esses dados possam ajudar crianças com problemas escolares a terem a ajuda de que precisam e o apoio mais cedo.
De fato, a autora do estudo, Saskia Selzam, estudante de Ph.D. no curso de Psiquiatria Social, Genética e de Desenvolvimento no Centre no King’s College London, explica: “Acreditamos que, muito em breve, as pontuações serão usadas para identificar os indivíduos que estão em maior risco de ter dificuldades de aprendizagem. Por meio da pontuação poligênica, descobrimos que quase 10% das diferenças entre o desempenho das crianças se deve apenas ao DNA. Esses 10% está muito longe de 100%, mas é muito melhor do que normalmente fazemos na previsão do comportamento. Por exemplo, quando pensamos sobre as diferenças entre meninos e meninas em matemática, o gênero explica cerca de 1% da variância. Outro exemplo é ‘determinação’, que descreve a perseverança de um indivíduo, e prevê apenas cerca de 5% da variação no desempenho educacional”.
Conclusão: se as notas escolares não eram lá seu ponto forte, você pode ficar de olho no desempenho do seu filho e, se achar necessário, procurar por ajuda para impulsionar seu sucesso acadêmico.
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