Publicado em 20/08/2020, às 13h23 por Helena Leite
O Instituto Gamaleya, em Moscou, anunciou nesta quinta-feira, 20 de agosto, que a vacina russa para a Covid-19 deverá dar imunidade à doença por no mínimo 2 anos. O Instituto foi o responsável pela elaboração da vacina, chamada “Sputnik V”. A vacina, que foi registrada pelo governo russo na semana passada, tem sido vista com desconfiança pela comunidade internacional, uma vez que até o momento não foram publicados estudos que mostrem sua eficácia.
De acordo com o portal G1, o instituto também anunciou que a vacina deverá ser aplicada em mais de 40 mil pessoas em 45 centros médicos na Rússia, a partir da próxima semana. Essas aplicações fazem parte dos ensaios da fase 3. O país pretende começar a vacinação em massa em outubro e exportar a vacina a partir de novembro.
O governo russo apontou que espera diversas parcerias internacionais para os testes e produção das vacinas. Apesar disso, não informaram se existe algum acordo para testar a Sputnik V fora do território russo. No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria com o governo russo para desenvolver a vacina, mas nenhum teste clínico foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até o momento.
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