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Retorno das aulas: tudo sobre a volta dos alunos às escolas em São Paulo

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Publicado em 24/06/2020, às 10h49 - Atualizado às 12h29 por Jennifer Detlinger


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As orientações serão válidas para escolas públicas e privadas e todo o sistema educacional do estado de São Paulo (Foto: iStock)

Nesta quarta-feira, 24 de junho, o governo de São Paulo anunciou a retomada das aulas presenciais a partir do 8 de setembro. O retorno será feito de forma gradual e em três etapas. A proposta prevê rodízio de estudantes e uma combinação de aulas presenciais com manutenção do ensino à distância.

O plano foi detalhado pelo governador João Doria, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. As orientações serão válidas para escolas públicas e privadas e todo o sistema educacional do estado de São Paulo, desde a educação infantil até o ensino superior. A estimativa é que 13 milhões de estudantes estejam fazendo aulas online em São Paulo durante a pandemia.

Informações sobre a retomada das aulas em São Paulo (Foto: Reprodução / Youtube)

“Construímos um plano com protocolos bem definidos de distanciamento social, monitoramento de saúde dos alunos, higiene pessoal e dos ambientes escolares, para garantir essa segurança, repito, nas escolas publicas municipais, estaduais e também a recomendação para as escolas privadas em todo o estado de São Paulo”, disse o governador.

De acordo com o secretário da Educação, Rossieli Soares, o início da medida depende que todas as cidades estejam por 28 dias consecutivos na fase amarela (a terceira) do plano de reabertura. Para a segunda fase do retorno, 60% das regiões precisa estar na etapa verde da flexibilização da quarentena por mais 14 dias e, para a última etapa da retomada das escolas, 80% das regiões precisam se estar nessa situação.

Informações sobre a retomada das aulas em São Paulo (Foto: Reprodução / Youtube)

“Não vamos fazer uma abertura regionalizada para ter problema com pessoas que vão do interior para a capital estudar ou vice-versa, faremos tudo junto. Se uma região regredir, vamos tratar aquela região, mantendo o estado aberto. Nós não vamos retornar se não estivermos cumprindo todos as orientações e os requisitos”, afirmou Rossieli.

A estimativa é que até setembro, o Estado de São Paulo esteja numa melhor situação em relação à pandemia, principalmente o interior, onde os casos de contaminação são mais altos nesse momento.

Informações sobre a retomada das aulas em São Paulo (Foto: Reprodução / Youtube)

Retorno em etapas

A volta será feita em três etapas e começará com até 35% dos alunos presenciais. O restante acompanhará o conteúdo nas plataformas digitais.

Distanciamento social

As escolas terão que cumprir uma série de medidas para evitar o contágio entre os alunos, que terão de ficar a uma distância de 1,5m nas salas de aula.

Segundo as diretrizes do governo, serão proibidas feiras, palestras, seminários, competições, campeonatos esportivos, comemorações ou assembleias.

Medição de temperatura e outras medidas de higiene

As instituições, tanto públicas quanto privadas, devem medir a temperatura dos estudantes antes de entrar. “É importante dizer que no caso da higiene pessoal, o governo vai disponibilizar os EPIs para os funcionários da educação. O uso de mascará será obrigatório, seja por funcionários ou estudantes, também no transporte escolar. Se o aluno não estiver de máscara, ele não poderá permanecer na escola. Os bebedouros estão proibidos. Os alunos terão copos próprios para beber água”, explicou Rossieli.

Uso de máscaras

Será obrigatório uso de máscara dentro da instituição de ensino o tempo todo, no transporte escolar e em todo o percurso de casa até a escola. As máscaras serão distribuídas pelo governo, tanto dentro do estabelecimento de ensino, mas também nas vans escolares.

Quais alunos voltarão primeiro?

Segundo Rossieli Soares, no mês de julho, a Secretaria de Educação entregará um plano completo de ação sobre a retomada das aulas. A expectativa é que 100% dos alunos tenha a possibilidade de ir ao menos 1 vez por semana à escola para ter aulas presenciais.

Quem apresentar sintomas, sendo funcionário ou aluno, será afastado das atividades. O decreto definitivo sobre a volta às aulas no estado de São Paulo será publicado no dia 2 de julho.

O governo também afirmou que trabalha num projeto chamado “4º ano”, que cria um novo ano letivo para os estudantes do último ciclo do ensino médio que desejem complementar a experiência escolar.


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