Família

Retinoblastoma: Mãe detalha o dia a dia do filho de seis anos diagnosticado com a doença

REprodução/G1

Publicado em 01/02/2022, às 07h50 por Redação Pais&Filhos


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Virna Timbó, de 37 anos, descobriu em 2015 que o filho, Lucas, com apenas 3 meses na época, tinha retinoblastoma, um câncer raro nos olhos que também acometeu Lua, filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin.

Ao G1, a publicitária explica que, de início, notou algo estranho nos olhos do filho após o exame de olho. Ao chegar no médico especialista, recebeu o diagnóstico.

“Eu via no olho dele algo diferente, como se o movimento fosse meio travado. Então fomos a uma oftalmologista, mesmo ele já tendo feito o exame do olhinho com um mês de vida. No consultório, a médica fez o fundo de olho e já atestou o caso, só pediu a ressonância e ultra-sonografia para confirmar”, conta a cearense.

De imediato, o diagnóstico assustou os pais a ponto de, em um primeiro momento, pensarem em se recolher e blindar o filho. Mas, com o tempo, os pais de Lucas reuniram forças para procurar o tratamento e manter boas energias.

Virna e o filho aos 4 meses de vida, no início do tratamento (Foto: REprodução/G1)

Tratamento

Para dar início ao tratamento, a família esperou Lucas completar quatro meses de vida, e se mudou para São Paulo para iniciar os procedimentos no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc).

“Ele começou o tratamento com 4 meses de vida e parou de receber procedimentos quando tinha quase dois anos. Porque, diferente da filha do Tiago, como o Lucas só tinha 4 meses, ele não poderia receber a quimioterapia infra-arterial nessa idade. Então ele começou o tratamento com a quimioterapia sistêmica”, explicou Virna.

Mesmo após a quimioterapia, que aconteceu entre novembro de 2015 e março de 2016, o tumor voltou, mas hoje está controlado.

Dia a dia com retinoblastoma

Há dois anos, Lucas e os pais se mudaram para o Canadá. Atualmente, Lucas está cursando a 1ª série e não tem problemas para estudar nem conviver com os colegas de escola e da vizinhança.

“O local atingido pelo tumor fica com pontos cegos de visão Ela usa óculos, mas esses pontos cegos permanecem. Mas isso é mínimo no dia-a-dia dele, pois ele se adaptam muito bem. Para ele, a convivência com a condição é 100%. Não se sente diferente ou incapaz de fazer nada”, afirma a mãe.

Para a publicitária e o marido, lidar com a doença do filho como uma condição de vida se torna um motivo a mais para que ele se reconheça como alguém importante e que precisa fazer o acompanhamento de rotina sem nunca perder a alegria.

Lucas durante o tratamento no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) em São Paulo (Foto: Reprodução/G1)

Palavras-chave
Comportamento Família diagnóstico retinoblastoma Câncer Raro

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