Família

Relato: “Meu filho morreu nos meus braços durante o Natal, três anos depois do irmão”

Reprodução / Mirror

Publicado em 05/12/2020, às 10h20 por Maria Laura Saraiva


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Uma criança morreu nos braços da mãe durante o Natal, três anos após a morte do seu irmão.Stephanie e Adam Curry contaram para o Mirror a dura luta contra a perda dos filhos e como conseguiram se consolar ao pensar que os dois estão juntos agora. Mesmo essa sendo uma época difícil para a família, o casal quer contar sua história para ajudar outros pais em situações semelhantes.

Teddy sofria com uma doença rara (Foto: Reprodução / Mirror)

Louis e Teddy não chegaram a se conhecer. O primeiro nasceu em dezembro de 2016, durante um parto extremamente prematuro, com 21 semanas de gestação. O nascimento foi aconselhado pelos médicos após exames mostrarem que o bebê sofria de espinha bífida e fluído cerebral.

“Tive que tomar um comprimido e entrei em trabalho de parto. Ficamos com o coração partido. Não queríamos que nosso filho sofresse mais e parecia a escolha mais amável. Demorou três dias para o bebê nascer e foi horrível”, disse a mãe. O bebê Louis viveu 40 minutos; o casal teve a chance de batizá-lo e dizer adeus.

Teddy morreu na mesma época que o irmão

Teddy nasceu no ano seguinte do irmão e sofria com uma rara doença genética chamada distúrbio peroxissomal. Pouco tempo demais, a família ficou sabendo que o filho também era surdo e estava perdendo a visão..“Ficamos de coração partido. Não sabíamos quanto tempo Teddy viveria, mas sabíamos que ele não chegaria à idade adulta”, conta Stephanie.

Teddy sofria com uma doença rara (Foto: Reprodução / Mirror)

Como sabiam da condição do filho, os pais criaram uma lista de desejos que incluía a visita ao Papai Noel, criar uma plantação de abóboras, ver as luzes de Liverpool e remar no mar; todos os itens foram cumpridos com êxito antes da partida de Teddy, em dezembro de 2019.

Exatamente três anos depois da partida do irmão, o menino foi internado no hospital com dificuldades respiratórias e episódios de convulsões. Na véspera de Natal os médicos autorizaram Stephanie e Adam a levar Teddy para casa, já que a festa era sua época favorita do ano.

“Teddy amava o Natal por causa das luzes e do barulho; ele gostava de qualquer coisa sensorial, porque podia sentir as luzes, apesar de sua cegueira. Colocamos uma árvore e compramos muitos presentes para ele. Também reservamos nossas férias para ele, mas sabíamos que o fim estava chegando. Fomos ver o Papai Noel e compramos pijamas de Natal para que ele combinasse com seus primos. Na véspera de Natal, Teddy dormiu conosco e Adam e eu nos revezamos para cuidar dele”, conta a mãe.

No dia do Natal, na hora do almoço, Teddy morreu nos braços da mãe, vestindo o pijama que tinha acabado de ganhar. “Teddy abriu os olhos e olhou para nós dois pela última vez. E então, muito pacificamente, ele faleceu.Foi de partir o coração, mas também sabíamos que a luta havia chegado ao fim”, relata.


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