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Prefeitura de Petrópolis sabia de 15 mil imóveis em risco na área atingida por tragédia

Chuvas em Petrópolis deixam mais de 100 pessoas mortas e pelos menos 35 desaparecidas - Reprodução
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Publicado em 17/02/2022, às 05h35 por Redação Pais&Filhos


Um levantamento feito pelo UOL mostra que a Prefeitura de Petrópolis sabia desde 2017 que haviam imóveis com alto risco de desabamento em caso de fortes chuvas. A tragédia que ocorreu na última terça-feira deixou uma centena de mortos e pelo menos 35 desaparecidos.

Choveu em apenas três horas um volume maior que o esperado para todo o mês de fevereiro, provocando deslizamentos de encostas, alagamentos e fortes correntezas de lama com força suficiente para arrastar carros pelas ruas em diversos pontos da cidade.

O levantamento, chamado de Plano Municipal de Redução de Riscos, foi realizado pela empresa Theopratique Obras e Serviços de Engenharia e Arquitetura, contratada pelo município por R$400 mil, com recursos federais. Ao todo, nos cinco distritos, foram mapeados 27.704 imóveis considerados de risco alto ou muito alto, que ocupavam à época 10% da área urbanizada de Petrópolis.

Chuvas em Petrópolis deixam mais de 100 pessoas mortas e pelos menos 35 desaparecidas
Chuvas em Petrópolis deixam mais de 100 pessoas mortas e pelos menos 35 desaparecidas (Foto: Reprodução)

O plano tem um alto nível de detalhamento, especificando inclusive os recursos que teriam de ser investidos em cada área, em ações como reassentamento, saneamento básico e infraestrutura. Entre as 102 regiões mapeadas no 1º Distrito, aquela que aparece com mais casas em perigo é justamente a identificada pelo estudo como Oswero Vilaça, onde está o Morro da Oficina, local crítico na tragédia.

O plano apontou 729 imóveis da área sob ameaça em caso de chuvas, em seis níveis de risco. No recorte do nível considerado mais crítico, eram 240 imóveis, quantidade menor apenas do que a região conhecida como Vai Quem Quer, com 290. Para mitigar os riscos na Oswero Vilaça, foi calculado um orçamento de R$ 35 milhões. A maior parte dos recursos, segundo o estudo, deveria ser aplicada no reassentamento de moradores (R$ 13,1 milhões).

Somente no Morro da Oficina, ao menos 80 casas foram atingidas pelo deslizamento que ocorreu nesta terça. Ainda não se sabe quantas pessoas foram soterradas. Moradores se dividiram em grupos e viraram a madrugada para escavar a lama em busca de vizinhos e familiares.


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