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Pais denunciam estupro coletivo sofrido pelo filho de 12 anos na escola: “Botaram arma na cara dele”

Os abusos teriam sido praticados por outros alunos em uma escola pública estadual em Recife. - Reprodução / Shutterstock
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Publicado em 22/07/2022, às 18h21 por Redação Pais&Filhos


Os pais de um adolescentes de 12 anos denunciaram estupro coletivo e agressões sofridas pelo filho na escola em que estudava. Os abusos teriam sido praticados por outros alunos em uma escola pública estadual em Recife, no Pernambuco.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil após os relatos feitos pela família do garoto. Com a pandemia, o aluno ainda não tinha tido contato com os alunos e começou a ir nas aulas presenciais esse ano. A mãe percebeu os sinais de agressão no corpo do filho, que aparecia com diversos hematomas, mas, por ele ser atleta, ela acreditava que podiam ser por causa dos treinos esportivos.

O garoto deixou até de ir nas aulas e faltou sem contar para a família. A escola contatou os pais para entender as faltas do filho. Nesse momento, a mãe do garoto entendeu que ele poderia estar em perigo, e resolveu contar a escola o medo do filho em estudar no local. “Disseram que era tudo coisa da cabeça dele. Que nada disso era verdade, que eu não desse importância porque era tudo coisa da cabeça dele”, foi a resposta da escola.

Os abusos teriam sido praticados por outros alunos em uma escola pública estadual em Recife. (Foto: Reprodução / Shutterstock)

“Eles entravam, jogavam ele no chão e espancavam ele ali, no chão, para ninguém ver. Chegaram ao ponto de levar ele para o banheiro, né? Aí, botaram arma na cara dele. E foi quando três deles seguraram ele e os outros cometeram o abuso”, relatou a mãe. Por isso, os pais decidiram mudar o adolescente de 12 anos da escola e também prestaram queixa na Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente (DPCA) no dia 13 de abril, por estupro e agressão, que ocorreram no dia 15 de março.

O advogado da família, Adalberto Barros, informou que o menino foi encaminhado pela polícia para fazer exames no Instituto de Medicina Legal (IML). “Ele estava com síndrome do pânico quando ia falar. Estava fazendo uso de medicamento muito forte. Então, está tendo todo um trabalho psicológico, até da delegacia na ouvida especial, para extrair essas informações dele sem machucar tanto a vítima”, explicou. Barros também falou sobre a situação que o menino vivia na antiga escola: “Foi dentro da escola durante o horário de aula e esses alunos chegam até a ser aqueles alunos fora de faixa, que são os que não tem a idade do ano letivo, mas estão cursando e alguns são maiores de idade”.

A família do menino resolveu que mudar de cidade seria a melhor opção, já que o garoto também sofria ameaças. “Acabou com a saúde mental, social, saúde. Acabou com a vida do meu filho. Eles sabiam onde ele morava, eles ameaçavam toda a família, sabiam o nome da gente”, diz a mãe. O desabafo do jovem foi feito para a avó. Ele contou tudo o que estava passando, mas a família já havia percebido a mudança de comportamento dele. “Ele sempre foi um excelente aluno, todo mundo lá pode falar, ele sempre se cobrou muito. Ele é muito estudioso, alegre, brincalhão, divertido, muito comunicativo. E, agora, depois [do ocorrido], ele começou a se isolar, não queria ir para lugar nenhum. Não queria, estava sempre com dores de cabeça, triste”, relata a mãe.

O menino tinha dificuldade de se abrir com os pais e contar as agressões que passava. “Quando a avó dele me contou, eu fiquei desesperada, né? Tentei conversar com ele. O que ele conseguia falar era tão pouco, ele entrava numa crise nervosa. Falava, ‘para, para, para. Eu não consigo, mãe, eu não consigo falar”, contou a progenitora dela.

Quando o adolescente conseguiu contar mais sobre o trauma, a mãe percebeu o quanto ele sofria na mão dos outros alunos agressores: “Pediam a ele dinheiro. Queriam dinheiro, a todo tempo dinheiro. E cada vez que ele chegava na escola, que ele não tinha conseguido dinheiro, ele apanhava”.


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