Publicado em 23/02/2022, às 16h54 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Durante a madrugada desta quarta-feira, 23 de fevereiro, um homem de 28 anos foi preso de maneira preventiva suspeito de estuprar as filhas. A denúncia foi feita por meio de desenhos que as próprias crianças, de 6 e 8 anos, fizeram. O caso aconteceu em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Os desenhos, feitos em caderno que as crianças ganharam da avó materna, têm cunho sexual e foram divulgadas pela Polícia Civil. Tanto a avó quanto a mãe das meninas contaram, durante a investigação, que o comportamento das meninas mudou e que passaram a ficar mais agressivas, irritadiças e chorosas.
Ainda segundo a polícia, os desenhos foram fundamentais para que os abusos fossem descobertos. De acordo com a investigação, os estupros eram constantes e as meninas eram ameaçadas pelo pai para que não contassem o que ele fazia com elas. A mais nova, de 6 anos, chegou a ser ameaçada de morte pelo pai e enforcada.
Não é de hoje que a violência sexual é um assunto que deve ser colocado em pauta: sempre existiu, mas antes as histórias ficavam escondidas entre quatro paredes ou eram abafadas pela família. O abuso sexual infantil acontece e é mais frequente do que se imagina. São casos horríveis que podem envolver desde desconhecidos até pais, padrastos, professores e líderes religiosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, diariamente, são notificadas no Brasil, em média, 233 agressões de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) contra crianças e adolescentes com idade até 19 anos.
O tema é bastante delicado, mas as crianças precisam se sentir seguras para contar aos pais ou para pessoas de confiança quando alguém tenta tocá-las de forma inapropriada ou até abusá-las de alguma forma. Por se tratar de um assunto que ainda é considerado tabu, muitas pessoas ignoram o problema. Só que é muito importante dizer para seu filho que, sempre que ele se sentir incomodado com algum toque, ele deve dizer “não” e contar imediatamente para alguém de confiança o que está acontecendo.
Falar sobre sexualidade com as crianças é um dos melhores caminhos para evitar os abusos sexuais. A Organização das Nações Unidas já se posicionou dizendo que a educação sexual ajuda a evitar casos de violência, abuso infantil e gravidez na adolescência. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também defende a informação de qualidade como um dos melhores jeitos de prevenção. E os especialistas são categóricos: essa é uma conversa que deve começar dentro de casa. Para entender qual é a melhor maneira de falar sobre abuso sexual com o seu filho, clique aqui.
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