Família

Pai conta como perdeu sua filha e encontrou forças para criar uma ONG

Reprodução / Site Instituto Gabi

Publicado em 08/06/2016, às 16h43 por Redação Pais&Filhos


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Em fevereiro de 2001, a família de Francisco Sogari passou por uma situação que é o maior terror de qualquer pai ou mãe, mas, em vez de se revoltar, eles encontraram uma maneira de transformar a vida de outras pessoas. Foi assim que, há 15 anos, nasceu o Instituto Gabi com o objetivo de promover a inclusão social de crianças com deficiência e de baixa renda.

Francisco e Iracema foram com a filha Gabriele ao mercado para as compras de rotina. No caminho, encontraram um morador de rua que pediu dinheiro. O pai da menina disse que não daria o valor, mas compraria mantimentos a ele.

No mercado, a menina disse a Francisco: “quem ajuda os outros é feliz”. Na volta das compras, um motorista bêbado perdeu o controle do carro e atropelou Gabriele, que morreu na hora. As últimas palavras da menina marcaram muito o pai.

“Foi então que pensamos em criar algo que nos desse um ânimo. No começo, a gente não tinha muito claro o que era, mas queríamos fazer um trabalho para ajudar as pessoas que precisariam de atenção e carinho, que são as pessoas com deficiência”, conta Francisco.

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A travessia não foi nada fácil, mas hoje a ONG está estruturada e desenvolve diversas atividades. Ela atende 70 crianças e adolescentes com múltiplas deficiências e está se tornando referência. Tudo isso voltado para que a inclusão funcione de fato, algo complicado nas escolas regulares hoje em dia.

“Nós criamos a ONG porque acreditamos, em primeiro lugar, que o ser humano tem uma missão nesse mundo, ninguém está por aqui por acaso. A nossa tarefa é buscar fazer o bem e ajudar as pessoas a serem felizes”, completa Francisco. Todo mundo que participa das atividades tem baixa renda e não tem condições de pagar pelos tratamentos.

O Instituto agora está completando 15 anos e a decisão de criá-lo ajudou a fortalecer a família, que agora está mais completa ainda com o João Felipe. Neste ano, a ONG tem como meta obter o espaço próprio, já que atualmente gasta parte da verba com um aluguel alto. Quem quiser ajudar, pode doar clicando aqui.

(Foto: Reprodução / Site Instituto Gabi)

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