Publicado em 07/05/2022, às 06h21 por Redação Pais&Filhos
Jacky Hunt-Broersma, 46, anos é uma verdadeira guerreira, pois após superar um câncer que lhe tirou a perna, ela realizou uma maratona por dia (cerca de 5 horas), e hoje está completando 104 maratonas em 104 dias. A mulher mora no Arizona, Estados Unidos, mas nasceu e foi criada na África do Sul, ela viveu um tempo na Inglaterra e na Holanda também.
Há vinte anos, em 2002, Jacky foi diagnosticada com o Sarcoma de Ewing, um tumor maligno que começa nas pernas, nos ossos da pelve ou nos braços. Os sintomas incluem dor óssea, inchaço e sensibilidade. Em casos raros, como o da sul-africana, também podem ocorrer fraturas ósseas.
Apenas 15 dias após o diagnóstico, os médicos não tiveram escolha a não ser amputar sua perna esquerda (era isso ou a morte de Jacky). Na época, ela tinha apenas 26 anos. Foram anos de luta e sofrimento, mas Jacky soube dar a volta por cima. Hoje, ela está a um passo de entrar no Guinness Book (o “Livro dos Recordes”), ao completar incríveis 104 maratonas em 104 dias.
Desde janeiro deste ano, a corredora manteve a rotina de correr 42 quilômetros todos os dias – em um percurso que leva cerca de 5 horas. Ou seja, uma maratona todos os dias nos 4 primeiros meses do ano!! Assim, no dia 30 de abril, Jacky completou sua 104ª maratona em 104 dias consecutivos — uma conquista que deve ser certificada pelo Guinness até julho.
No dia 1º de maio, um domingo, pela primeira vez desde o Ano Novo, ela pôde descansar. O dia de folga, no entanto, foi uma experiência bizarra para a sul-africana. “Parte de mim estava muito feliz por ter terminado”, disse ela à BBC. “E a outra parte continuou pensando que eu preciso correr”, brincou.
O corpo de Jacky agora tem um mês inteiro para se recuperar. Afinal de contas, ela percorreu inacreditáveis 4.368 quilômetros em 520 horas. Desde que abraçou a corrida, Jacky nunca se sentiu tão grata, pois o esporte deu a ela a confiança que pensou que jamais iria recuperar.
O diagnóstico de sarcoma de Ewing, um tipo raro de câncer ósseo, e a amputação da sua perna mudaram para sempre a sua vida. “Foi uma montanha-russa. Tudo aconteceu muito rápido”, relembrou. De 2002 a 2004, Jacky precisou se adaptar à nova realidade, mais psicologicamente do que fisicamente. No início ela tinha raiva por ter câncer e sentia-se envergonhada por ser diferente.
Sempre que saía na rua ou em outros locais públicos, usava calça comprida para que as pessoas não notassem a prótese. Para Jacky, as corridas são, além de uma prova física de resistência, um “jogo mental”.
“Correr fez uma grande diferença no meu estado mental e me mostrou o quão forte meu corpo pode ser. Isso me deu uma aceitação total de quem eu sou e que posso fazer coisas difíceis”, afirmou. Seu próximo desafio é a Maratona de Moab, uma desafiadora (e cansativa) corrida de 240 milhas (cerca de 386 quilômetros), no estado americano de Utah, em outubro.
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