Família

Mulher pode receber R$ 4 milhões de indenização após ser trocada em maternidade na Espanha

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Publicado em 01/11/2022, às 13h52 - Atualizado às 14h03 por Marina Teodoro


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Aos 17 anos, uma mulher da Espanha descobriu que sua família não era biológica. Criada pela suposta avó, a jovem cresceu sem apoio e atenção dos pais. Em 2017, o casal foi denunciado às autoridades locais por não ajudar em seu sustento. Porém, o caso levou a um pedido de DNA que mostrou que a mulher, na verdade, não tinha nenhum parentesco com a família.

Mulher descobre que foi trocada na maternidade ao colocar os supostos pais na Justiça por falta de cuidados e suporte financeiro (Foto: Getty Images)

A falta de relação genética entre a jovem e os membros da família que havia sido criada gerou uma investigação por anos e recentemente concluiu-se que a mulher, hoje com 22 anos, teria sido trocada na maternidade em que nasceu. A troca aconteceu em 2002, na cidade de Logroño, em La Rioja. 

Pelo transtorno, o Conselho do Governo de La Rioja ofereceu uma indenização de 850 mil euros (o equivalente a mais de R$ 4 milhões), mas os advogados da jovem devem analisar a proposta.

Inicialmente a defesa da mulher havia pedido cerca de R$ 15 milhões, sob argumento de que a jovem sofreu consequências irreparáveis ao ser criada por uma família desestruturada ao longo desses anos.

É possível tornar toda família unida (Foto: Getty Images)

Para justificar a contraproposta, a Secretaria da Saúde informou ao El País que o valor de R$ 4 milhões “está de acordo com a jurisprudência existente em casos semelhantes e destaca que o seu principal interesse tem residido no interesse de resolver a reclamação apresentada, no que diz respeito ao processo judicial”.

Troca foi “erro humano”

O caso foi reconhecido como “erro humano” pelo Conselho do Governo de La Rioja. Segundo o Ministério da Saúde, na época houve uma mudança no Hospital San Millán (que não existe mais) que poderia justificar o ocorrido. 

Em comunicado, a Secretaria de Saúde explica que em 2002, os bebês eram identificados por meio da impressão digital em um cartão de papelão. O método depois foi substituído pelo carimbo do pezinho, e atualmente é usada a amostra do cordão umbilical, com sangue e um sistema de “identificação tripla codificada” que evita erros de troca de bebês.


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