Publicado em 15/10/2021, às 12h16 por Bruna Britto, filha de Angela e Everaldo
A norte-americana, Jaclyn Misch (32), descobriu que nasceu sem útero, devido a uma condição rara que afeta o sistema reprodutivo das mulheres. No entanto, a jovem está decidida a ser mãe.
A mulher, notou que algo estava errado, quando completou 16 anos e ainda não tinha menstruado. Após várias consultas médicas, ela foi diagnosticada com síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (MRKH) Tipo 1, uma condição incomum que afeta o sistema reprodutor da mulher. Jaclyn não possui o colo do útero, portanto ela não pode ter filho.
Misch conheceu o atual marido, Jonathan em 2015 e o casal tentou ter um filho por fertilização in vitro e barriga de aluguel gestacional. No entanto, tiveram três processos malsucedidos.
“Fui diagnosticado com MRKH quando tinha 16 anos. meu médico de família estava preocupado que eu nunca tivesse começado meu ciclo, mas como eu era magro e atlético, pensei que esse poderia ser o atraso”, afirmou Jaclyn.
“Eu tenho tentado tanto me encaixar com meus amigos do ensino médio, mas como o destino queria, meu diagnóstico tinha um caminho diferente planejado para mim. Eu era agora uma em cada 5.000 mulheres em todo o mundo com diagnóstico de Síndrome MRKH”, continuou.
“Tive de aprender a ficar confortável comigo novamente. Durante dezesseis anos de minha vida, fui condicionada pela sociedade e por nossa cultura a pensar que cresceria, me casaria e teria um filho. Entretanto, isso acabou”, disse. “Eu brincava com bonecas e sonhava em ter uma barriguinha de bebê”, admitiu. “Desde então, tive de imaginar minha vida sem a benção de ter um filho”.
Mulheres que contém a síndrome possuem o canal vaginal raso, portanto, é necessário realizar uma cirurgia para dilatar a região, para que não haja complicações futuras. “Meu médico e eu decidimos que a dilatação era minha melhor opção, pois também é a primeira linha de tratamento recomendada pelo The American College of Gynecology”, relatou.
Jacly também afirma que a condição afetou o casamento, apesar de serem felizes juntos: “Estou com meu marido Jonathan desde 2011 e devo dizer que meu diagnóstico afeta nosso relacionamento emocionalmente em nossa jornada para a paternidade”, confessou. “Ver nossas amigas engravidarem sempre irá mexer conosco. Estou feliz por eles, mas, no fundo também gostaríamos de experimentar a experiência”. disse. “Então, ao invés de o caminho para a paternidade ser alegre e feliz, o nosso é estressante, emocional e desgastante tanto mental quanto financeiramente”, lamentou.
No entanto, o casal relata que apesar da dificuldade em ter filhos, eles não desistiram da possibilidade em tê-lo através de barriga de aluguel e fertilização in vitro. Atualmente, estão passando pelos exames para dar continuidade no processo.
Jaclyn também espera que outras pessoas ganhem força com sua história: “Vocês nunca estarão sozinhas! Tantas mulheres foram diagnosticadas com MRKH em todo o mundo. Há uma rede inteira de irmãs MRKH esperando por você com incentivo”, finalizou.
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