Publicado em 29/04/2024, às 15h31 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
Em um trágico acontecimento que chocou a cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, o jovem Carlos Teixeira, de apenas 13 anos, perdeu a vida após ser brutalmente agredido por colegas na Escola Estadual Julio Pardo Couto.
Michele Teixeira, mãe do adolescente, revelou que seu filho se recusou a abandonar a instituição educacional com o nobre propósito de proteger seus amigos de atos de bullying. "Ele falou assim: ‘Mãe, eu não quero sair porque eu sou o maior da minha turma’. Falava isso porque os amigos dele eram menores, pequenininhos, e ele era grandão pela idade que tem. Ele falou que queria defender os amigos. Ele falou: ‘mãe, eu quero ficar forte”, declarou ela ao Fantástico deste domingo, 28.
O falecimento ocorreu uma semana após Carlos ser alvo de ataques violentos por parte de dois estudantes, que o arrastaram até o banheiro e saltaram sobre suas costas. Apesar da inicial informação fornecida pela escola indicar que o jovem havia sofrido uma queda da escada, ele próprio desmentiu essa versão, compartilhando com a família os detalhes das agressões sofridas.
A gravidade dos ferimentos levou à ida do adolescente na UPA Central de Santos. Ele foi enviado para casa e voltou novamente com dores. Seu quadro gravou e, assim, posteriormente, foi transfererido em estado crítico para a Santa Casa de Santos. Carlos enfrentou três paradas cardiorrespiratórias antes de vir a falecer.
— v v v v videos (@Meduavideos) April 29, 2024
A Polícia Civil está conduzindo um inquérito para investigar o caso, que também é objeto de análise pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP). Além disso, a Prefeitura de Praia Grande anunciou a abertura de um processo administrativo para examinar os procedimentos adotados durante os atendimentos médicos prestados ao jovem.
A situação se torna ainda mais séria, com relatos indicando que os estudantes envolvidos nas agressões já haviam atacado outro aluno anteriormente. Este clima de insegurança levou alguns estudantes a temerem pelo seu bem-estar dentro do próprio ambiente escolar.
A advogada da família Teixeira, Amanda Mesquita, destacou as dificuldades enfrentadas para obter um diagnóstico e tratamento adequados para Carlos, apontando falhas no atendimento inicial à saúde do jovem. A comunidade local e os familiares agora pedem por justiça e medidas efetivas para garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes nas escolas.
As autoridades prosseguem com as investigações para determinar as circunstâncias exatas da morte de Carlos e avaliar possíveis responsabilidades criminais. Os agressores se tratam de menores de idade, dessa forma o caso se torna complicado e menos exposto a mídia.
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