Publicado em 23/05/2024, às 17h20 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
Gabriel de Almeida Santana, de 1 ano e meio m0rreu em hospital em Guarulhos, após se internado por bronquiolite. Ao chegar ao hospital em Cotia (SP), no dia 7 de maio, Gabriel apresentava sintomas preocupantes como tosse intensa e febre alta. O cenário no hospital era de lotação, mas a urgência do estado de Gabriel forçou a família a buscar atendimento imediato.
A prontidão dos profissionais de saúdeem avaliar Gabriel foi evidente. "O hospital estava bem cheio. Não tinha como esperar atendimento, porque o Gabriel começou com uma crise de tosse. Desci correndo para a enfermaria, onde me deram toda a assistência e acionaram a médica. Ela mediu a saturação, que estava baixa, e os batimentos cardíacos bem rápidos", conta Joelma em entrevista ao UOL.
A rápida ação da equipe médica revelou sinais alarmantes: baixa saturação de oxigênio e frequência cardíaca elevada. Diante da gravidade, foi decidida a transferência do menino para uma unidade com mais recursos em Guarulhos, ainda naquela noite.
A esperança de uma recuperação rápida se esvaiu quando, ao chegar em Guarulhos, a família foi confrontada com a falta de leitos de UTI disponíveis, apesar das garantias prévias. "Disseram que tinha sido solicitado um leito de UTI para o meu filho e que conseguiram em Guarulhos. Ficamos esperando a ambulância chegar, a previsão era 22h30, mas veio só depois das 23h30", relembra a mãeem entrevista a UOL. A situação se agravou com a demora no tratamento e supostos erros na administração de medicações.
A mãe afirma que remédios foram dados fora do horário para a criança e que a medicação foi extraviada em certo momento. "As enfermeiras do hospital me falaram que tudo bem dar os remédios uma hora antes ou depois do horário, mas às 18h ninguém tinha aparecido ainda. Depois, soube que a medicação foi extraviada: os remédios tinham sido liberados para o PS e, como tínhamos subido [para o quarto], não encaminharam.", relatou.
Joelma conta que não foi dada a devida atenção a criança. Assim, no dia 10, ela pegou seu filho no colo e se dirigiu ao posto de enfermagem, pedindo ajuda. Como resposta, a enfermeira deu um papel e uma caneta, para a criança se acalmar.
Outro momento desesperador para a mãe, foi o momento de morte do filho. "Depois de 40 minutos de massagem [cardíaca], falaram que ele tinha m0rrido. Gritei que meu filho m0rreu por culpa deles. Fiquei lá, peguei meu filho no colo, sentei em uma cadeira. Tentei esquentar o corpo do meu filho morto, mas não conseguia."
Três dias após sua admissão, Gabriel veio a falecer devido a complicações severas como insuficiência respiratória aguda grave, pneumoniae pneumotórax. Joelma afirma que o filho não possuía condições pré-existentes que pudessem prever um desfecho tão trágico.
A rede Hapvida NotreDame Intermédica expressou suas condolências pela perda e reiterou que foram oferecidos todos os cuidados necessários a Gabriel, incluindo exames e medicações adequadas. No entanto, as afirmações da família apontam para uma realidade onde falhas na gestão de cuidados podem ter contribuído para o lamentável resultado.
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