Família

Mãe negra adota menino branco e fala sobre preconceito: “Não precisamos ser iguais”

Reprodução/ LoveWhatMatters

Publicado em 10/12/2020, às 10h22 - Atualizado às 10h27 por Letícia Mutchnik


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Mãe solo de uma menina de 3 anos chamada Zariyah, Loanna conheceu o marido, Ricardo, de 37 anos, no trabalho. Depois de quase um ano de namoro, a mãe apresentou o namorado à filha, que se deram bem de cara! Ela ficou surpresa com a relação carinhosa dos dois e foi aí que Loanna decidiu que queria ter mais filhos com esse homem.

O casal se casou 4 anos depois de se conhecerem, em 2010 e já tinham o desejo de aumentar a família. Em agosto a dupla descobriu que Loanna estava grávida, mas o sonho foi por água abaixo quando descobriram que teve um aborto espontâneo. Mas ele foi apenas o começo.

(Foto: Reprodução/ LoveWhatMatters)

Loanna e Ricardo passaram por 7 abortos e ainda esperançosos procuraram um especialista para falar sobre a possibilidade da realização de uma fertilização in vitro (FIV), e ficaram abalados após duas tentativas não sucedidas. “Eu estava exausta psicologicamente e mentalmente”, comentou a mãe que estava deprimida com a situação, ela pediu ajuda a Deus e segundo ela ele a ajudou.

Um ano depois do aborto espontâneo do casal, Zariyah estava na 6ª série quando ela conheceu Karleigh, que estava passando por uma situação difícil dentro de casa. A menina de apenas 11 anos entrou na vida de Loanna no momento exato e provou para a mãe que ela poderia amar uma criança não biológica tanto quanto ela amava Zariyah, a garota se tornou oficialmente parte da família e hoje as duas estão se formando no ensino médio.

(Foto: Reprodução/ LoveWhatMatters)

Se não fosse por Karleigh, Loanna nunca teria conhecido os outros filhos dela, Ayden e Princeton. Por causa da menina ela e Ricardo começaram a analisar a possibilidade de serem pais adotivos. Ayden tinha apenas 4 anos quando a família o conheceu e tinha vivido em 8 casas antes da de Ricardo e Loanna, um ano depois eles decidiram adotar o pequeno de vez.

Depois veio Princeton ele era recém-nascido e na UTI neonatal quando ligaram para a família para adotar o menino de apenas alguns dias de vida. Conhecendo ele pela primeira vez, Loanna disse que se apegou ao pequeno. Depois de 2 anos, o pai biológico dele ligou perguntando se ela poderia ser a mãe dele, que concordou no momento.

(Foto: Reprodução/ LoveWhatMatters)

Apesar das dificuldades que a família passa por ser uma família adotiva transracial Loanna diz que não trocaria os filhos por nada. “Sermos pais negros para um filho branco pode parecer estranho para os outros mas é o nosso normal”, concluiu a agora mãe de quatro.


Palavras-chave
Adoção relato infertilidade desabafo família adotiva

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