Família

Mãe faz alerta após receber três diagnósticos errados antes de descobrir câncer de mama

Reprodução / Daily Record

Publicado em 11/10/2020, às 10h11 - Atualizado em 16/10/2020, às 11h14 por Camila Montino


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Em Glasgow, a escocesa Lori Delaney, 33 anos, relata que recebeu três diagnósticos errados! Ao longo do ano ela ouviu dos médicos que “muito nova” para ter câncer e que “não tinha com que se preocupar” depois de descobrir um caroço no seio e se sentir exausta o tempo todo.

Ela fez um relato sobre o ocorrido (Foto: Reprodução / Daily Record)

A mãe de Harry, de 6 anos e Ella, de 5 anos,  disse que, apesar de os profissionais da saúde não terem levado suas queixas a sério, ela sabia e sentia que havia algo errado. “Disseram-me três vezes que não era nada. Se eu não tivesse seguido meus próprios instintos, só Deus sabe onde eu estaria”, disse Lori, de Glasgow, ao Daily Record.

Lori ouviu diversas vezes que “não se encaixava no perfil”, mas continuou insistindo, até que foi encaminhada para um hospital especializado na doença, onde descobriu que tinha uma forma agressiva de câncer de mama em outubro do ano passado. “Eu estava ouvindo tudo isso, foi um susto, então eu ouvi ‘grau três’ e que era o tipo mais agressivo e naquele ponto eu me senti doente”, conta. Após passar por sessões de quimioterapia e radioterapia, Lori foi considerada livre da doença em maio deste ano.

Após ser considerada curada, a mãe fez um alerta (Foto: Reprodução / Daily Record)

A mãe ainda fez um alerta sobre o câncer de mama. “Amo nosso sistema de saúde pública, mas ele é feito de pessoas que fazer o seu melhor – erros humanos podem acontecer. – Confie em seus instintos, eles vão lhe dizer a verdade. Três médicos me disseram para não me preocupar, mas em algum lugar bem no fundo de mim eu sabia. Confie em você antes de confiar em qualquer outra pessoa”, finalizou.

Câncer de mama

Câncer de mama é papo sério e durante todo o mês de outubro é falado sobre a importância de identificar precocemente a doença. De acordo com dados da American Cancer Society, uma em cada oito mulheres que viveram até os 75 anos serão diagnosticadas e até o final de 2020, estima-se que 66.280 mil novos casos sejam identificados no Brasil.

Mesmo com a pandemia, é importante não adiar consultas e exames (Foto: Shutterstock)

Priscila Beatriz Oliveira dos Santos, mastologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia, orienta que realizar exames de rotina é uma forma de identificar o problema cedo: “É sempre bom ressaltar que a mamografia é essencial para o diagnóstico precoce. Por isso, não deixe de realizá-la, já que este exame pode diminuir a mortalidade em até 30%, quando feito periodicamente”.

O câncer de mama é o tumor mais frequente entre as mulheres

Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Ibope Inteligência, a pedido da Pfizer, felizmente, cerca de 72% das mulheres entrevistadas vão ao ginecologista ou mastologista pelo menos uma vez ao ano. Entretanto, uma a cada quatro disseram que não falam com o médico sobre prevenção e não recebem orientações sobre a importância de um checkup anual ou de como realizar o autoexame.

Quais sinais preciso ficar de olho?

É possível prevenir?

O câncer de mama, a partir de uma prevenção primária, pode estar relacionado à fatores hereditários e também àqueles que são modificados com o tempo como, por exemplo, inatividade física, consumo de álcool, terapia de reposição hormonal e excesso de peso corporal, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Na maioria dos casos de tumor na mama, cerca de 90% a 95% não estão associados a causas genéticas. A partir de hábitos de vida mais saudáveis, com uma alimentação adequada, nutrição e prática regular de exercícios, os riscos do desenvolvimento da doença podem ser diminuídos. Além disso, é recomendado também a amamentação como um fator protetor, segundo o instituto.

Como ficam os tratamentos em meio à pandemia?

Mesmo com a covid-19, é muito importante não adiar exames e consultas, como aconselha a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine. “Embora o momento exija cuidados para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, atrasar consultas e exames pode significar se expor a riscos desnecessários. O monitoramento da saúde precisa permanecer em dia, pois alguns tipos de cânceres mais agressivos podem se desenvolver rapidamente. Além disso, estamos falando de uma doença na qual um mês pode fazer toda a diferença no tratamento”.

Autoexame: como fazer?

De acordo com as orientações do Instituto Brasileiro de Controle de Câncer (IBCC), o autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. Existem duas formas de fazer o autoexame, são elas:

No chuveiro ou deitada:

Diante do espelho:

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