Publicado em 02/08/2021, às 12h10 - Atualizado em 03/08/2021, às 15h24 por Carina Gonçalves, filha de Adriana e Geraldo
Jussara, de 47 anos, era menor de idade quando teve o primeiro filho, Bruno, de 33, e trabalhava como domestica na casa de uma médica, em São Paulo. Após o parto, a patroa a avisou que o recém-nascido seria doado para uma família fora do país. Ela não queria ficar longe do bebê, depois de perde-lo sofreu muito durante toda a vida e tinha esperanças de reencontra-lo algum dia. Isso demorou 30 anos, mas o sonho se realizou. Esse relato emocionante foi feita pela mãe à revista Marie Claire.
“Ela trouxe uma mulher que pegou meu filho dos meus braços e o levou. Eu não queria dar meu filho. O arrancaram covardemente. Saí da maternidade correndo e avistei uma mulher entrando no carro com o meu bebê no colo”, disse a mãe em entrevista à revista.
Jussara deu a luz ao primeiro filho em 15 de junho de 1987, dando o nome de Bruno. Após reencontra-lo soube que a família adotiva mudou o nome dele, deram muito amor, nunca esconderam dela a adoção e foram leva-lo para morar na cidade de Chantilly, na França.
Após 30 anos, no dia do aniversario, recebeu um telefonema de Brasília, da Ana que trabalhava na Defesa Pública, que a surpreendeu ao contar do filho a ter encontrado e querer conhece-la. Ela estava super feliz com a notícia. Em 29 de julho de 2017, Bruno veio ao Brasil.
“Ficamos alguns minutos ali abraçados, ‘grudadinhos’ e muito emocionados. Sentir o cheiro do filho é bom demais. Parecia um encontro de almas, de outras vidas. O rosto dele é idêntico ao meu. Ele é o filho que mais se parece comigo, tanto que nem precisa fazer exame de DNA”, relembrou a mãe.
Após os dias no Brasil, o jovem voltou para Lausanne, na Suíça, onde ele trabalha com marketing. Porém, no ano seguinte ela foi visita-lo, conheceu a Europa e os pais adotivos.
Atualmente, Jussara se tornou avó de Gabriel, de 2 anos filho do Bruno com o casamento com uma russa, e Lívia, de um ano, filha de outro primogênito dela. Os planos dela são conhecer o neto depois da pandemia, continuar ganhando dinheiro cozinhando doces e salgados, e o lançamento da autobiografia chamado: ‘Telefonema de Brasília’.
“Nasci na aldeia indígena Itapissuma, no Pernambuco. Quando eu era criança, minha mãe saía de casa, para fugir do comportamento violento do meu pai. Ela levou apenas minha irmã mais velha, deixando meus dois irmãos do meio e eu, a caçula, para trás. Se ela voltasse meu pai a mataria sem hesitar. Ele ficou com muita raiva dela. Dias depois, fomos morar em Olinda”, afirmou ela.
Jussara queria sair da vida abusiva com o pai, pensando em casamento aos 11 anos. Ela acabou se apaixonando pelo pai do primeiro filho, um rapaz que não quis saber da criando e aproveitando a oportunidade de trabalhar de domestica para um médica, em São Paulo, aceitou a oferta.
Após perder Bruno, sempre ficou com o vazio dentro do coração, nunca deixando de procura-lo. Ela acabou se casando duas vezes e com cada um dos maridos teve um filho. Com os relacionamentos ruins, acabou se separando e terminou os estudos quando os meninos ainda eram pequenos.
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