Família

Mãe decide voltar a trabalhar, cria sua própria marca e conta: “Me senti conectada comigo”

Acervo Pessoal

Publicado em 05/10/2019, às 10h46 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h27 por Yulia Serra


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A conexão entre mãe e filho é algo muito forte. Por isso, após a maternidade, Thaisi Baesso decidiu que queria dedicar mais tempo à filha. “Ser mãe me transformou. Eu não era mais a mesma”, conta. Ela tirou um ano sabático para curtir Maria Clara em tempo integral, mas depois deste período começou a desejar ter a sua rotina de volta. “Eu sempre trabalhei e sentia muita falta de me sentir viva, útil e interessante”, desabafa.

Como sua nova versão não se encaixava no mercado tradicional, viu no empreendedorismo um caminho viável. A ideia do que fazer veio um pouco mais tarde, quando o marido precisou apresentar um projeto de venda. Por estar próximo ao Dia das Mães, Thaisi sugeriu a criação de roupas “tal mãe, tal filha”. Ela já tinha procurado peças assim e não encontrava nada minimalista e elegante, foi então que a ideia de desenvolver a coleção surgiu. 

Embora Alex tenha sido um tanto quanto resistente no início, topou. O resultado surpreendeu e foi um completo sucesso. “Eles venderam 400 camisetas em 5 dias”, lembra. Naquele momento, ela sabia que tinha encontrado o propósito que procurava e decidiu criar a própria marca, O Amor Inspira. Foram dois meses muito intensos e desafiadores, cheios de trabalho para a nova empreendedora

Como a data das mães já havia passado, ela aproveitou o Dia dos Pais para inspirar a nova leva de roupas. Novamente o resultado foi positivo, com muitas vendas. “Me senti conectada comigo mesma e amando as conexões que a minha marca proporcionava para famílias”, comenta. Ela, que sempre foi movida pelo coração, se encontrou no empreendedorismo materno. 

Camiseta da marca ‘O Amor Inspira’ (Foto: Divulgação)

Thaisi é a única funcionária da empresa e a afirma que essa é a experiência mais maluca e deliciosa da vida profissional, já que lida com atendimento aos clientes, fornecedores, parceiros, embalagem dos pedidos e envio com motoboy. E ela faz questão de escrever carta à mão e que vai junto do produto. 

“Valorizo cada pequena vitória”, conta. Hoje, a loja tem uma linha exclusiva de camisetas “tal mãe, tal  filha(o)” e “tal pai, tal filho (a)”. Ela também pensa na questão ambiental: 10% de todo o lucro é doado para um projeto social e os pedaços de tecidos da roupa que sobram são reaproveitados nas sacolas. 

Com esse projeto, espera seguir uma vibe diferente do mercado. Enquanto camisetas escritas “Ranço” ou “Eu odeio segunda-feira” fazem sucesso por aí, ela busca frases para conectar pessoas. “Trabalhar alimenta a minha alma. Amo sentir que de alguma forma contribuo para a vida de outros”, finaliza

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