Publicado em 18/09/2023, às 09h38 por Victoria Raissa, filha de Ângela e Clóvis
Após o falecimento de Heloísa, de 3 anos, no último sábado, a mãe da menina, Alana Silva, abriu o coração nas redes sociais para falar sobre a dor de se despedir da filha. A menina foi baleada na cabeça durante uma operação da PRF em 7 de setembro, no Rio de Janeiro, e passou pouco mais de uma semana internada em estado grave.
Em uma sequência de postagens, Alana falou sobre o como foram as horas após o sepultamento da filha, e como foram os últimos dias ao lado da criança. “A vida aqui para você seria pequena, com sua alegria, danças, cantos e tantas outras coisas que ama fazer. Chegar em casa e ver suas coisinhas me destrói. Procurar uma roupa sua que ainda não foi lavada para sentir seu cheiro é o que me acalma agora. Sua irmã sente tanto a sua falta, que ela grita pelo seu nome”, escreveu ela.
Alana também relatou o sofrimento da menina durante os dias em que permaneceu no hospital. “Minha filha sofreu tanto, sentiu tanta dor. Lembro dos gritos de desespero da minha família e dela em especial […] Foi uma despedida tão dolorosa, ver você naquele sofrimento, lutando tanto, sendo tão forte, me encheu de esperança a todo momento”, escreveu Alana em um trecho da declaração.
Depois de passar mais de uma semana internada, Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, faleceu na manhã deste sábado, 16 de setembro. A menina estava internada na CTI do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, desde o dia 7 de setembro, após ser atingida por um tiro na cabeça por um policial enquanto estava com a família em um carro.
O quadro de saúde da criança era bastante grave e na última quarta-feira, 13 de setembro, foi classificado como “instável” e “gravíssimo”, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde. Heloísa já tinha passado por uma parada cardiorrespiratória e havia conseguido ser reanimada seis minutos depois.
O caso aconteceu quando o carro voltava de um passeio por volta das 21h e passou por uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Baixada Fluminense, na Seropédica. Familiares de Heloisa alega que os tiros partiram de profissionais da PRF.
O caso está sendo investigado. A PRF afirma que os militares envolvidos no tiroteio já foram afastados de suas atividades. “A PRF expressa seu mais profundo pesar e solidariza-se com os familiares da vítima, assim como está em contato para prestar apoio institucional”, disse a corporação em uma nota divulgada pelo UOL.
Em depoimento à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira confessou ter sido ele o autor dos disparos de fuzil que atingiram Heloísa. Segundo o G1, o depoimento do policial conta que a placa do carro da família da menina indicava que o veículo era roubado. Ainda segundo ele, os agentes foram atrás com o giroflex e sirene ligados, mas o condutor não parou e eles escutaram som de disparo de arma de fogo contra a viatura da polícia. Foi então que Menacho disparou três vezes com o fuzil na direção do carro. A família diz que os tiros partiram da polícia.
Ao saber da morte da menina, a PRF emitiu uma nota: “Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as mais sinceras condolências pela perda”. Também foi informado que a Comissão de Direitos Humanos continua acompanhando a família da criança “para acolhimento e apoio psicológico”.
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