Publicado em 29/07/2020, às 12h44 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Marina Rodrigues Daboit nasceu no dia 12 de fevereiro deste ano. Consideradaprematura extrema, a bebê nasceu com 22 semanas de gestação e apenas 483 gramas. Por conta da fragilidade do estado de saúde, a garota precisou permanecer no hospital depois do parto e exatamente 160 dias depois de vir ao mundo, a bebê pode finalmente ir para casa, na companhia da família.
“Ela saiu muito bem, muito melhor do que a equipe esperava. Foi pra casa sem nenhum suporte respiratório, usa algumas medicações básicas, mas saiu sorrindo, com um sorriso social”, comemorou o médico de neonatologia Alexandre Holmer Fiore, em entrevista ao portal G1.
Andressa Rodrigues estava grávida de gêmeas e manteve o acompanhamento semanal com especialistas, além de ficar em repouso absoluto. Mas na 22ª semana de gestação entrou em trabalho de parto e as meninas nasceram de parto natural. Betina, uma das filhas, não resistiu. “Foram dias de altos e baixos. Inicialmente tive muito medo de uma outra perda. Mas tenho muita fé em Deus e tive o entendimento de que a Marina seria o maior milagre da minha vida”, disse a mãe.
Marina só conseguiu sobreviver graças às mudanças no atendimento a prematuros. A Sociedade Brasileira de Pediatria considera viável a reanimação dos bebês a partir da 23ª semana, mas como essa conduta tem passado por modificações, o médico Alexandre fez um acordo com Andressa. Apesar das chances de sobrevivência serem abaixo de 10%, o médico e a mãe combinaram que iriam tentar reanimar a bebê quando ela completasse 22 semanas e 3 dias.
A bebê, então, mostrou que já nasceu forte e conseguiu se recuperar. A garota precisou de um respirador por várias semanas, e segundo o médico, durante os cinco meses de internação, teve complicações normais para um bebê prematuro, mas nada muito grave. “Criei um vínculo muito grande com essa família. Cada conquista da Marina trazia alegria não só aos pais. Quando eu chegava, ia dar bom dia pra Marina e ela sorria pra mim”, lembrou a enfermeira Priscila Caroline Gomes.
Desde a última sexta-feira, 24 de julho, Marina e a família estão aprendendo a se readaptar à rotina dentro de casa. “Estamos em processo de adaptação, pois viemos de um hospital, onde tínhamos todo suporte e agora somos o marido, eu e as avós. Ela está super bem”, explicou Andressa. Marina, que atualmente está pesando 3.360 quilos, deverá ser acompanhada a cada 10 ou 15 dias nesse começo, e depois mensalmente até completar um ano de idade.
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