Publicado em 04/09/2023, às 12h00 - Atualizado às 12h53 por Beatriz Rodriguez, filha de Rogeria e Walter
O Ministério Público (MP) declarou que Anna Jatobá possui um ‘comportamento impulsivo e agressivo’. Ela foi condenada pela morte da enteada, Isabella Nardoni, de 5 anos. O órgão ainda solicitou que ela volte a cumprir pena em uma prisão semiaberta.
O protesto do Ministério foi feito contra a decisão da Justiça que liberou o regime aberto para Jatobá, em junho deste ano, quando ela saiu da penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1, em Tremembé. Atualmente ela mora em um apartamento com os sogros em São Paulo.
Segundo informações divulgadas pelo g1, o promotor Thiago Tavares Simoni Aily disse que Jatobá possui um ”comportamento impulsivo e agressivo”. “Tratando-se de delito grave, como no caso, demonstrada maior periculosidade da executada, além da ausência de arrependimento e de comportamento impulsivo e agressividade, reclama-se maior rigor judicial no critério a ser considerado como subjetivo para o mérito à promoção prisional, uma vez que toda prudência é necessária para colocar-se uma pessoa periculosa de volta ao convívio social”, afirma o Ministério Público.
De acordo com o profissional, testes “apontam para uma personalidade imatura, acompanhada por conflitos de natureza afetiva e descontrole dos impulsos, que provocam oscilações do humor”.
O texto que encaminhado para a Justiça afirma que a personalidade dela pode desencadear “atos de agressividade” e “reações impulsivas”. E que Anna “não demonstra ser capaz de se comportar dentro dos padrões sociais”.
Jatobá e o marido foram condenados em 2010 pelo assassinato de Isabella Nardoni, filha de Alexandre e enteada de Anna Carolina, mas estavam detidos desde 2008. Ela foi condenada a 26 anos de prisão e ele, a mais de 30, por homicídio qualificado.
Isabella foi jogada do sexto andar do Edifício London, onde residia o casal. A menina de apenas cinco anos, foi agredida a ponto de pensarem que já estava morta e, então, arremessada pela janela da qual cortaram a rede de proteção.
Anna Carolina trabalhou como costureira na penitenciária e, por isso, reduziu a pena em um ano e sete meses. Ela afirma desejar estudar moda e abrir um ateliê de costura, além de procurar por suporte dos parentes e desejar manter o relacionamento com o marido, Alexandre Nardoni, após a liberdade permanente.
O alvará da evolução do regime semiaberto para o aberto foi concedido pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. Desde às 18 horas, a presa já estava liberada e, às 19h45 deixou a penitenciária.
O Ministério Público disse que irá recorrer da decisão por meio do promotor de Taubaté, Paulo José de Palma. O Tribunal de Justiça afirma que o caso tramita em segredo de justiça e, por isso, não pode fornecer informações.
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