Publicado em 02/08/2023, às 09h33 - Atualizado às 13h09 por Victoria Raissa, filha de Ângela e Clóvis
Um caso envolvendo um hospital de São Paulo e uma família que perdeu um ente querido, um bebê, de 1 ano, teve a decisão da justiça decretada recentemente após 5 anos de espera. Pedro de Assis Candido foi internado no Hospital Sírio Libanês após o diagnóstico de Doença granulomatosa crônica (DGC) para receber um transplante de medula óssea e acabou perdendo a vida.
Ao chegar no hospital, em março de 2018, o bebê recebeu uma dose de quimioterapia para destruir a medula e assim receber uma nova. Após receber a medicação, relatos apontam que o bebê apresentou desconforto que se transformou em uma forte dor e choro intenso.
De acordo com oUol, os pais a todo momento solicitaram ajuda médica para acalmá-lo, porém só prestaram o atendimento quando Pedro teve uma parada cardiorrespiratória, horas depois. Mesmo apresentando um estado de saúde grave, os responsáveis pelo bebê contam que ele não foi transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por “falta de vagas” e recebeu duas doses de morfina. O menino sofreu outra parada cardiorrespiratória e f@leceu no dia seguinte.
Ainda segundo UOL, os advogados de defesa dos pais do bebê afirmaram: “Os réus deixaram de prestar socorro à criança que estava em síndrome hemorrágica e cuja sobrevivência dependeria de uma avaliação médica e de seu encaminhamento imediato à UTI”, disseram Tiziane Machado, Leandro Oliveira e Patrícia Gavronski.
O hospital já havia sido condenado ano passado pelo que a juíza Thania Cardin ressaltou ser: “Verdadeira cena de horror, tortura e menoscabo à dignidade e à vida do ser humano”. A instituição e os médicos responsáveis pelo caso recorreram, mas foram condenados novamente em julho deste ano a pagar R$ 969,9 mil aos pais do bebê e não serão obrigados a pedir desculpas publicamente.
Eles ainda afirmaram que o menino recebeu todo o atendimento necessário e em nota declararam que: “O Sírio-Libanês expressa votos de pesar e se solidariza com a família de Pedro de Assis Cândido. Uma vez que o caso segue tramitando na Justiça, em respeito a todos os envolvidos e ao rito processual, o hospital não comentará sobre seu andamento”, declararam em nota enviada ao Uol.
O hospital ainda afirma que os pais foram avisados sobre a doença do filho, e que o faleciment0 não tem relação com o atendimento, pois o menino portava uma doença grave e com alto risco de mortalidad3.
Eles dizem que os pais “foram exaustivamente advertidos sobre os riscos compreendidos no tratamento do paciente, inclusive sobre a possibilidade de óbito”. “Apesar de todo o esforço da equipe médica e do hospital, os riscos não puderam ser superados, culminando no óbito do paciente por razões que fogem à ingerência dos réus”, afirmou a defesa dos médicos à Justiça.
Os valores serão pagos de forma conjunta entre o hospital e os médicos, segundo a decisão.
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