Família

Homem Pateta: polícia descobre paradeiro do autor do perfil

Reprodução / Twitter @temadobrasil

Publicado em 01/07/2020, às 12h43 - Atualizado às 12h56 por Helena Leite


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Polícia tem pista sobre paradeiro de Homem Pateta (Foto: Reprodução / Twitter @temadobrasil)

Um perfil conhecido como “Homem Pateta” tem assustado pais e responsáveis nos últimos dias. O perfil, que ficou muito famoso recentemente, induz e incentiva crianças a cometerem suicídio. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Metrópoles, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) já tem informações a respeito do paradeiro do dono da conta, identificado como Jonathan Galindo.

Para encontrá-lo, a DPCA utilizou informações preliminares, repassadas pela Interpol, de que o autor original do perfil seria italiano e já teria sido preso na Europa. O suspeito teria publicado os primeiros textos do ligados ao perfil do Homem Pateta nas redes sociais. As apurações, no entanto, ainda estão em fase inicial. As investigadores da DPCA deram os primeiros passos para confirmar a veracidade das notícias sobre a identidade e a prisão do suspeito.

Enquanto isso, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue estudando o caso. Os policiais brasilienses ainda não registraram qualquer ocorrência de casos locais envolvendo o personagem. Contudo, identificaram vários perfis com o Homem Pateta, que se aproximam de menores de idade no Facebook por meio de mensagens perturbadoras, podendo induzir ao suicídio. A polícia já apurou que o primeiro deles foi criado na Europa, em 2017, com posts em espanhol.

Relembre o caso

Um alerta publicado em meados de junho pela Polícia Civil de Santa Catarina  pedia que pais e responsáveis prestassem atenção nos perfis acessados pelos filhos nas redes sociais. No comunicado, eles citavam, principalmente, um perfil que está ficando famoso na internet recentemente: Jonathan Galindo, ou melhor, o ‘Homem Pateta’. As páginas que trazem fotos e montagens que se parecem com o personagem Pateta, da Disney, estariam disseminando conteúdos de terror para assustar as crianças e, até mesmo, induzir ao suicídio. Com uma aparência aterrorizante, a imagem do Homem Pateta vem viralizando principalmente no Facebook e Instagram, causando curiosidade entre os internautas.

Como abordar esse assunto com seu filho

A psicóloga Eliana De Barros Santos, mãe de Mariana, Rebeca e Laerte, deixa algumas dicas para você evitar que seu filho consuma este tipo de conteúdo. O primeiro passo é explicar para o seu filho que aquilo tudo que está na tela é fantasia.

Também é sempre válido conferir o que a criança está acessando, e não só como uma forma de controle, mas de curiosidade real, já que aquilo que a pessoa vê pode afetar positiva ou negativamente no seu pensamento e modo de agir ou pensar. A psicóloga reforça a importância da intimidade da relação que você tem com o seu filho. “É preciso orientar com proximidade, porque o distanciamento dos pais causa distúrbio emocional, e as crianças percebem quando eles não estão próximos e ficam mais suscetíveis e vulneráveis”, conclui.

“A conversa com a criança tem que ser sempre muito frontal. Evite ficar dando muitas voltas, seu filho precisa de uma linguagem simples para poder entender e se sentir seguro”, orienta Ana Carolina, psicóloga e psicanalista especializada em desenvolvimento infantil, mãe de Benjamín e Marina. Comece a conversa com perguntas do tipo “Você já viu? O que você pensa sobre isso? Como você se sentiria se visse esse personagem?”.

A primeira postura é escutar a criança. Quanto mais você fala ‘não faça’, mais a criança faz, porque pode despertar a curiosidade. “O que é mais importante e que os pais não têm feito é escutar. Mais do que dizer para o filho não assista, é dizer: se você ver, me conte”, exemplifica a especialista. A partir dessa conversa, esteja sempre disponível para amparar e demonstre confiança para receber o alerta de que há algo incomodando seu filho.

“É sempre a conversa que resolve. Peça para a criança mostrar a você o que ela assiste. Meu maior conselho para os pais na atualidade é que eles não podem achar que a tecnologia resolve a falta de atenção. Eles precisam ser parceiros e isso não significa ser amigo, mas sim fazer junto. Entregamos um telefone com acesso à internet na mão da criança e esquecemos que precisamos supervisionar isso também. O pai precisa se interessar pela vida do filho, tem que ouvir mais do que falar. Tem que permitir que a criança se sinta segura para falar o que está na cabeça dela”, aconselha Ana Carolina.

“O mais indicado é fazer uma abordagem contando uma história para o seu filho. Perguntar se ele viu alguma coisa diferente ou assustadora nos vídeos e, caso ele tenha visto, alertar que existem pessoas maldosas e que contam histórias mentirosas. Não temos como isolar nossos filhos do mundo digital, por isso precisamos parar para repensar a forma que estamos educando nossos filhos e sair desse modo de histeria coletiva. Se fizermos a construção desse pensamento desde cedo, a criança vai ganhando autonomia e responsabilidade para entender o que deve assistir ou não, e tem mais liberdade para conversar com os pais caso não se sinta segura”, finaliza Ivanice.


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Comportamento Família Notícias Criança filha filho polícia homem pateta paradeiro

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