Publicado em 16/04/2021, às 12h05 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Hemangioma é um tumor benigno que surge a partir da proliferação e acúmulo anormal de vasos sanguíneos. Ele se manifesta com mais frequência na pele, no rosto, no pescoço, tronco e couro cabeludo, mas pode aparecer em outros lugares do corpo.
Essa doença é mais comum na infância e seus primeiros sinais costumam aparecer logo no primeiro mês de vida; as manchas, logo após o nascimento do bebê, normalmente são ausentes ou têm forma de uma lesão precursora que se torna aparente depois que o recém-nascido completa 30 dias. Conforme os vasos sanguíneos se proliferam, o hemangioma passa a se tornar mais evidente entre os 3 e 6 meses de vida, alcançando seu maior tamanho entre 9 meses e o primeiro ano de vida da criança, o que pode se estender até os 2 anos de idade.
Existem alguns fatores que podem favorecer o surgimento de um hemangioma, embora a razão do aparecimento não seja muito bem conhecida. São eles:
Os hemangiomas de pele podem ser classificados de acordo com sua profundidade e extensão. Em relação à profundidade, as lesões podem ser superficiais (ocupam somente a pele), profundas (acometem a pele mais profundamente e chegam no tecido subcutâneo, por exemplo) ou mistas.
Quando falamos sobre extensão, o hemangioma pode ser localizado ou segmentar. Lesões localizadas têm um limite bem definido e nítido na pele, sendo únicas ou múltiplas. Já as segmentares costumam aparecer em um segmento corporal, como um membro ou uma face do rosto. Esse tipo é o que mais tem chances de apresentar complicações e precisa de um tratamento.
São lesões benignas, mas que dependendo do caso podem causar complicações importantes para a saúde da criança, como ulceração e acometimento visual. Alguns tipos de hemangioma na infância podem ser confundidos com malformações vasculares ou outro tipo de tumor – para identificar com precisão, leve seu filho ao dermatologista.
O tratamento é feito a partir do uso de corticoides, betabloqueadores, laser, escleroterapia e cirurgia, dependendo do caso. Geralmente apenas 10% a 20% dos hemangiomas precisam ser tratados, mas, quando necessário, isso deve ser feito o quanto antes para que seja possível ter resultados satisfatórios. Entre os que necessitam de cuidados, podemos citar os que:
Sim. A partir dos 2 anos de idade do bebê, o hemangioma para de crescer e seu tamanho estabiliza. Até os 7 anos de vida, 50% das lesões podem regredir total ou parcialmente. É importante lembrar que nem todos os casos podem seguir sem um cuidado especial – dependendo do local do hemangioma, mesmo que ele seja benigno, é preciso realizar tratamentos para não comprometer o desenvolvimento da criança e evitar sequelas.
Não. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental, assim como o tratamento em casos indicados – isso reduz danos e melhora a qualidade de vida da criança. O melhor especialista para cuidar desse problema é um dermatologista.
Fonte: dra. Tathiana Carvalho Lucio, dermatologista da Clínica Healthy e filha de Laura e João.
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