Família

Giselle Itiê conta que dá boneca para o filho brincar e explica o motivo

reprodução / Instagram @gitie

Publicado em 15/07/2021, às 06h34 por Luiza Fernandes


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Giselle Itié abriu o coração sobre a criação do filho em entrevista à UOL. Na conversa, a mãe de primeira viagem falou sobre a solidão das mães na pandemia, a vida de mãe solo e as estratégias que utiliza para criar Pedro Luna – de apenas 1 ano – livre de preconceitos na sociedade atual.

“Gosto de repetir que sou uma mãe pandêmica. É um processo ainda mais solitário, exaustivo e cansativo para a mulher”, declarou, sobre viver os primeiros anos do primogênito durante a pandemia. “Eu vejo que o Pedro Luna ‘me salvou’ nesse momento tão difícil que estamos atravessando, mas ao mesmo tempo é complicado. É um sentimento ambíguo — estou exausta, porém ele me enche de oxitocina”, desabafou.

Giselle ainda declarou que a rotina da maternidade é extremamente complicada – principalmente para mulheres que precisam sair de casa para trabalhar, e não contam com uma rede de apoio para cuidar dos filhos. “As mulheres sofrem com a sobrecarga mental na maternidade, no casamento, no cotidiano. É sobre a gente que as responsabilidades recaem. A sociedade está sendo criada por mães exaustas, e olha que estou falando do ponto de vista da minha bolha privilegiada”, contou.

Giselle abriu o jogo sobre as culpas da maternidade (Foto: reprodução / Instagram @gitie)

“Quando eu fecho os olhos e penso nas mães que não são privilegiadas, que precisam sair de casa para trabalhar e sustentar os filhos, sinto a dor delas. Isso, inclusive, não tem efeito só nelas, mas nos filhos também”, ainda opinou. Giselle disse que não possui babá, mas conta com a ajuda direta da mãe para cuidar de Pedro Luna.

A mãe de Pedro, aliás, também falou que deseja criar um filho sem preconceitos – e, para isso, usa estratégias ainda inusitadas na hora de ensinar o menino. “Temos que valorizar o lado feminino dos homens. Por isso é importante ter pais que cuidam, dar boneca para os meninos, eles têm que entender o quanto é importante acolher, fazer ninar, alimentar outra vida. As crianças aprendem pelo exemplo, então acredito que o Pedro Luna [de 1 ano e meio] não será machista. Desejo que ele seja livre para ser quem quiser, sem sofrer censuras por isso”, contou.

Por fim, falou sobre a culpa de ser mãe – que atinge todas as mulheres que vivem esse processo. “Estou amando a maternidade, apesar de ser um assunto delicado”, revelou. “Acho sim que sou uma boa mãe, porque eu, Gisele, sempre fui uma pessoa que gosta do cuidado. Mas, para isso, também é importante termos nossos momentos de autocuidado, reservar um espaço do dia para fazer ioga, meditar, respirar”, relembrou ainda.  Pedro Luna é o primeiro filho de Giselle Itié – fruto do relacionamento com Guilherme Winter.


Palavras-chave
Comportamento Gravidez gênero giselle itié pandemia criação

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