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Garota de 2 anos luta contra tumor no cérebro e mãe não sabe se a filha chegará na adolescência

Megan durante o tratamento contra o câncer no cérebro - Megan durante o tratamento contra o câncer no cérebro (foto: Supplied / reprodução: The Sun)
Megan durante o tratamento contra o câncer no cérebro (foto: Supplied / reprodução: The Sun)

Publicado em 07/03/2022, às 10h42 por Redação Pais&Filhos


O dia do nascimento é um momento muito esperado pelos pais. Na história de Laura Kilby-Phillips e Rhys Evans, foi diferente. A mulher deu à luz a Megan que após 30 minutos no berçário, teve uma convulsão e foi levada por uma ambulância.  Laura, mãe de Megan contou sobre a história da filha em entrevista ao The Sun “Entramos no carro e descemos correndo. Quando chegamos lá, Meg estava totalmente fora de si. Ela estava sonolenta e sonolenta. Eles a examinaram, mas o médico atribuiu a ansiedade de separação”.

A mulher continuou relatando o momento “Ele disse que porque era seu primeiro berçário, ela provavelmente ficou nervosa. Ela provavelmente estava irritada por ter sido deixada para trás”. Laura falou que Megan não era daquele jeito e que sentia que a filha tinha algo a mais. Seis meses após o primeiro diagnóstico, a criança foi diagnosticada com tumor cerebral estágio 1-2 não operável, ou seja, não poderia ser feita cirurgia.

Megan durante o tratamento contra o câncer no cérebro
Megan durante o tratamento contra o câncer no cérebro (foto: Supplied / reprodução: The Sun)

Megan está com dois anos e faz quimioterapia há um ano. Os médicos colocaram a garota num tratamento de 18 meses para “queimar” o tumor. A mãe de Megan falou que todos ao redor dela dizem que Megan é “borbulhante e cheia de vida”.

Os pais da garota estão juntos há 15 anos, se casaram em 2021 e desde o diagnóstico da filha, eles arrecadam fundos para uma instituição beneficente de câncer galesa (LATCH). Megan ainda não entende o que está acontecendo. Laura falou: “Por ser tão pequena, ela é ingênua, o que é uma benção porque ela não tem medo disso. Os oncologistas disseram que Maggie poderia sobreviver a isso”. A mãe da garota disse que é frustrante não ter notícias concretas, mas o que resta é viver com os acontecimentos do caso.

Sinais de alerta

O casal falou que após o primeiro diagnóstico, seguiu para casa como se tudo tivesse normal. Mas Meggie teve uma convulsão em dezembro na frente da irmã mais velha. Laura contou que foi uma cena aterrorizante “Ela estava convulsionando por um bom tempo. Seus olhos estavam revirando”.

Depois desse ocorrido, outros aconteceram. Megan brincava com sua irmã quando começou a gritar. Não via seus pais mas chamava eles. Rhys levou a garota ao médico e contou dos sintomas da filha. A garota dormiu no hospital para fazer uma tomografia computadorizada. Laura disse que o marido tinha certeza que era epilepsia. “Estaremos em casa em 5 horas” Rhys falava para a esposa. “Após o resultado do exame, as notícias não foram boas” disse Laura.

O médico disgnosticou uma anormalidade no lobo temporal esquerdo do cérebro e a mãe já imaginava ser um tumor. No dia do ano novo, Megan e Laura ficaram no hospital para realização de mais exames. “Tudo estava acontecendo lá fora. Vários fogos de artifício e eu com Meggie no hospital. Recebi mensagens de ‘Feliz 2021’ e só pensava que seria o pior ano até agora” relatou Laura.

Quando os resultados chegaram, foi confirmado o tumor cerebral na garota e com a análise da biópsia seguinte, os médicos disseram que as expectativas eram baixas e que iria ser necessário realizar sessões de quimioterapia. “O que eles podem prometer? ela chegará à adolescência? Aos 20 anos? Ela vai ficar bem?” falou o pai de Megan.

Megan e família no casamento dos pais
Megan e família no casamento dos pais (Foto: supplied / Reprodução: the Sun)mãe

Mgan iniciou a quimioterapia em fevereiro de 2021. A mãe relatou que ela perdeu peso e o tratamento era intensivo. Os tumores cerebrais matam mais crianças do que adultos de 40 anos com outros tipos de câncer. Em média, 500 crianças e jovens e 11.000 adultos são diagnosticados com tumor cerebral por ano. Laura disse que não existe tratamento direcionado para o tumor da Megan. “Ela faz exames de ressonância magnética a cada 3 meses e quando a quimioterapia terminar, isso será reduzido até Meg envelhecer” disse a mãe.

“É muito difícil porque você acha que o tratamento vai acabar em agosto, mas na verdade, nunca vai acabar”. O ponto visto como psotivo dessa situação é que depois da descoberta, Laura e Rhys se casaram depois de 15 anos juntos. Eles se conheceram no trabalho.

Mel Tiley, gerente de desenvolvimento comunitário da Brain Tumor Research disse “A história de Meg nos lembra da natureza indiscriminada desse horrível doença. Agradecemos Laura e Rhys por escolherem e apoiarem nossa caridade; suas generosas doações de casamento irão financiar pesquisas que nos ajudarão a encontrar uma cura”.


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