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Fique de olho! Imunologista esclarece dúvidas sobre a febre amarela

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Publicado em 11/01/2018, às 14h57 por Redação Pais&Filhos


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Com os casos recentes de febre amarela em São Paulo, muitas famílias com filhos pequenos ficaram em estado de alerta. Para explicar tudo sobre a doença e a vacina, Rosana Richtmann, infectologista do Centro de Imunização do Hospital e Maternidade Santa Joana respondeu algumas das perguntas frequentes sobre o vírus.

“A doença é causada por um vírus da família Flaviviridae, a mesma da Dengue e do Zika e transmitido por meio da picada de mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Uma pessoa não transmite diretamente para outra”, diz a infectologista. Rosana também ressalta que a prevenção por meio da vacina é o meio mais eficaz contra a doença.

Os sintomas podem ser confundidos com um mal estar de gripe comum, mas temos que ficar atentos. “As manifestações mais leves da doença incluem febre alta de início súbito, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Menos frequente, a forma mais grave da doença pode causar cansaço intenso, insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e hemorragias, podendo levar a morte.”, completa.

Como não existe um medicamento que atue diretamente no vírus, a médica fala da importância do diagnóstico precoce. “O paciente diagnosticado deve ser hospitalizado para tratar os sintomas com reposição de líquidos e monitoramento da atividade hepática e renal.”

Os pacientes que podem ter complicações ao tomar a vacina da febre amarela são: gestantes, mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade (pois existe risco de transmissão do vírus pelo leite), bebês com menos de 9 meses, pessoas imunodeprimidas em razão de doença ou tratamento (quimioterapia, radioterapia, por exemplo) e alérgicos à proteína do ovo.

Dentre as formas de proteção que não incluem a vacina, a mais importante é: usar repelentes diariamente. No caso de bebês com menos de dois meses, quando o uso de repelente não é indicado, a recomendação é usar um mosquiteiro em volta do berço e manter o ambiente fechado e fresco. Também é indicado usar roupas claras (as com cores vibrantes atraem o mosquito), e evitar perfumes muito doces.

Rosana também diz que, na gravidez, a doença pode ser fatal: “Como a resposta imunológica da mulher é modificada durante a gestação, muitas doenças infecciosas acabam sendo mais graves para gestantes. No caso da febre amarela, caso ocorra a manifestação grave da doença, os efeitos podem ser fatais, tanto para mãe quanto para o bebê”. Mas, diferente da Zika, não existem comprovações de que a doença cause sequelas no bebê. A vacina é de dose única, ou seja, não precisa ser repetida.

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