Família

Petrópolis: mãe que levou 9 anos para engravidar descobre no velório da filha que corpo foi trocado

Corpo de criança é trocado em velório em Petrópolis, RJ - Reprodução / Matheus Rodrigues / g1 Rio
Reprodução / Matheus Rodrigues / g1 Rio

Publicado em 18/02/2022, às 13h30 - Atualizado às 16h27 por Redação Pais&Filhos


Nesta última sexta-feira, 18 de fevereiro, o Instituto Médico-Legal (IML) de Petrópolisliberou o corpo errado de uma criança, de 1 ano e 11 meses, e a família só reconheceu no momento em que o caixão foi aberto.

O corpo era para ser de Helena, de 1 ano e 11 meses. No entanto, a criança que chegou no velório era outra menina com o mesmo nome. De acordo com a Polícia Civil, o erro aconteceu devido a um engano da primo da criança no reconhecimento do corpo.

“Infelizmente, outra família reconheceu a nossa Helena. Os nomes eram semelhantes, mas a família reconheceu errado. É onde está tendo essa confusão. Reconheceram como deles e a nossa Helena sumiu. A gente ainda não sabe”, afirmou Guilherme Felicíssimo, padrinho da criança.

Corpo de criança é trocado em velório em Petrópolis, RJ
Corpo de criança é trocado em velório em Petrópolis, RJ (Foto: Reprodução / Matheus Rodrigues / g1 Rio)

Ele também contou que a família estava no IML desde quinta-feira, 16 de fevereiro, para reconhecer o corpo da menina. “A mãe veio aqui ontem e reconheceu: ‘OK, é a minha filha’. Na hora de mandar, mandaram o corpo errado. Descobriram na hora que chegou lá, a mãe chegou lá e falou: ‘não é a minha filha’. Ela reconheceu aqui, mas mandaram o corpo errado. Ela chegou lá e na hora de velar não era a filha dela”, acrescentou Guilherme.

“É um sofrimento danado, a gente está nessa batalha desde quarta-feira, desde quando a gente, infelizmente, achou os corpos sem vida. Mas a gente achou. A gente sabia que era um processo, mas não que seria esse transtorno todo”, continuou ele.

Dor da perda

Helena, de apenas 1 ano e 11 meses, foi uma das vítimas das chuvas de Petrópolis, que destruíram boa parte da cidade na última terça-feira, 13 de fevereiro. Em entrevista ao G1, a mãe dela, Giselli Carvalho, falou sobre a perda e contou que demorou 9 meses para conseguir engravidar.

“Às vezes acho que é um pesadelo, que vou acordar e ela vai estar aqui. Demorei nove anos para engravidar, quis fazer as coisas certinhas para ter condições, e só aproveitei a minha filha um ano”, contou ela. A mãe foi de Cascatinha, onde trabalha, até o Morro da Oficina, onde morava com a família e contou que seu único foco era chegar bem em casa. No meio do caminho, ela conseguiu falar com um vizinho que contou sobre o desabamento.

Mãe que perdeu filha bebê em Petrópolis demorou 9 anos para engravidar
Mãe que perdeu filha bebê em Petrópolis demorou 9 anos para engravidar (Foto: reprodução Instagram)

A casa onde morava com a família veio abaixo. No local, além de Helena, estava a mãe de Giselli, Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, que tomava conta da neta, e a sobrinha Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos. Os corpos das três foram encontrados juntos em um sofá da casa.


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