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EUA desenvolvem máscara capaz de identificar se a pessoa está infectada com covid-19

Getty Images

Publicado em 28/06/2021, às 11h25 por Helena Leite


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Você certamente já sabe a importância das máscaras na proteção contra a covid-19. Mas já pensou ter uma máscara que, além de proteger, consegue detectar se você está ou não com o vírus? A ideia, por mais impossível que soe, já está se tornando real! Os engenheiros da Universidade Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), dos Estados Unidos, desenvolveram uma máscara facial que é capaz de indicar se o usuário está contaminado com o Sars-Cov-2. E o melhor: é super rápido! O diagnóstico sai em 90 minutos!

A novidade foi anunciada na revista científica  Nature Biotechnology. Nessa nova versão de teste para covid-19, biossensores minúsculos são liofilizados, ou seja, desidratados por um método que congela a vácuo e depois retira a água congelada por sublimação (direto do estado sólido para o de vapor), como apontado pelo jornal Folha de S. Paulo.

EUA desenvolvem máscara capaz de identificar se a pessoa está infectada com covid-19 (Foto: Getty Images)

Para conseguir detectar se a pessoa está ou não com o Sars-Cov-2, a máscara conta com sensores liofilizados, que ficam incorporados à parte interna. Assim, eles conseguem detectar partículas virais no hálito e respiração da pessoa. Quando o usuário está pronto para fazer o teste, ele aciona um botão que libera água no material, reidratando e reativando os biossensores, que são capazes de detectar material genético do coronavírus.

O resultado aparece de uma forma que, se você for mãe ou pai, provavelmente vai identificar: são pequenas linhas. Caso o usuário esteja infectado com a doença, verá dois riscos; se não, apenas um aparecerá – como os testes de gravidez de farmácia. O resultado aparece visível do lado de dentro da máscara, para que só o paciente consiga ver.

O teste é tão sensível quanto o padrão ouro, PCR, mas é tão rápido quanto os testes de antígenos, diz um dos líderes do estudo, Peter Nguyen, do Wyss Institute for Biological Inspired Engineering de Harvard. “Essencialmente, reduzimos todo um laboratório de diagnóstico a um pequeno sensor que funciona com qualquer máscara facial e combina alta precisão com velocidade e baixo custo”, apontou ele.

Os pesquisadores entraram com pedido para patentear a tecnologia (Foto: Wyss Institute Of Harvard / divulgação / Folha de S. Paulo)

Agora que desenvolveram a máscara, o próximo passo é colocá-la em circulação. Os pesquisadores já entraram com um pedido para patentear a tecnologia  e pretendem ver o produto desenvolvido e vendido por empresas. “Já tivemos muito interesse de grupos externos que gostariam de usar os esforços de protótipo que temos e levá-los a um produto aprovado e comercializado”, diz James Collins, professor de engenharia médica e ciência do MIT.


Palavras-chave
Família Saúde coronavírus covid-19 máscara inovação proteção

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