Publicado em 16/01/2024, às 10h50 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
Na segunda-feira, 15 de janeiro, um corpo que foi identificado como sendo da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos de idade, foi encontrado coberto de cal na estrada que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia, em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo.
Íris estava grávida de 8 meses, e já era mãe de um menino de 8 anos. De acordo com a investigação, o falecimento aconteceu quatro dias antes, na quinta-feira, 11 de janeiro, devido à dois tiros na região torácica.
Cinco projéteis foram encontrados no local do crime e, como segue em investigação, apenas a informação de que, foi apurado o fato do não envolvimento de nenhum policial militar do Espírito Santo no caso, foi passada ao G1.
Para que as averiguações da morte não sejam prejudicadas, a investigação seguirá sob sigilo na Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. Íris era mestranda na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e residia em Jacaraípe, na Serra, Grande Vitória.
A universidade publicou uma nota de pesar. "É com muito pesar que comunicamos o falecimento de nossa mestranda Íris Rocha de Souza. Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse", iniciaram.
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A Ufes demonstrou seus sentimentos. "Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para atravessar essa tempestade. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames", finalizaram.
O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo também se pronunciou. "É com profundo pesar que o Coren-ES recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chave, no sul do estado", escreveram.
O Coren mostrou indignação com o caso. "A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Íris Rocha, além de sua dedicação à Enfermagem, carregava consigo a alegria de estar gerando uma nova vida, pois estava grávida de 8 meses", detalhou.
Além disso, o presidente da instituição falou sobre o crime. "Dr. Wilton José Patrício expressa seu profundo lamento: 'É com um sentimento de consternação e tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Íris. Esse caso deixa um vazio imensurável na Enfermagem do Espírito Santo. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho, e nos solidarizamos nesse momento de dor e perda", declarou.
O Conselho também fez um pedido. "Neste momento de luto, o Coren-ES clama por justiça, buscando respostas para esse ato de extrema crueldade. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nosso corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão", concluíram.
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