Publicado em 12/04/2021, às 10h20 - Atualizado às 10h24 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
A chamada ‘técnica da mãozinha‘, inventada por enfermeira brasileira, foi elogiada pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). A foto foi compartilhada por Tedros Adhanom Ghebreyesus na sexta-feira, 9 de abril, com o objetivo de agradecer os profissionais de saúde durante a pandemia de covid-19.
“Sem palavras para expressar minha admiração aos profissionais da saúde na linha de frente nesta pandemia e as formas incríveis com que eles estão buscando confortar seus pacientes. Vocês têm muito a nos ensinar e há muito que devemos fazer para apoiá-los e protegê-los”, escreveu Ghebreyesus.
A ideia consistia em juntar duas luvas amarradas e cheias de água quente, com isso, a enfermeira Lidiane Melo, de 36 anos, conseguiu melhorar a circulação sanguínea e trouxe calma a quem estava se sentindo sozinho em um leito de UTI.
Lidiane explicou que coloca duas luvas cirúrgicas com água quente na mão do paciente para acalmar aqueles que se sentem sozinhos no leito de hospital. Ela contou que a ideia surgiu em um momento de desespero, durante um plantão intenso em 2020. Vários pacientes davam entrada na emergência do hospital onde Lidiane trabalha, mas ela não conseguia medir a saturação de oxigênio no sangue de um paciente.
“A mão dele estava muito fria. Enrolei em algodão ortopédico e atadura, que é uma prática prevista na enfermagem, mas não funcionou. A circulação não melhorava. Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa. Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele”, disse.
Em três minutos, a chamada perfusão do paciente, que é a entrega do sangue nos tecidos do corpo, melhorou. Ela mediu a saturação do oxigênio e encaminhou o tratamento. “Sou muito apaixonada pelo que faço. É cansativo, desesperador às vezes perder 20 pacientes em um plantão de 12 horas, mas não sei fazer outra coisa. O dia que não for para me sensibilizar ou chorar com a dor do outro, paro de trabalhar na hora”, explicou a enfermeira.
A técnica, que começou a ser usada em 202o, mas só foi divulgada este mês, depois que a enfermeira encontrou a foto perdida no celular e resolveu postar nas redes sociais. “Fiz essa luva com água quente para melhorar a perfusão da minha paciente e ver melhor a saturação, e espero que ela sinta que tem alguém com ela segurando sua mão”, escreveu Lidiane na legenda da imagem que viralizou.
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