Publicado em 19/01/2022, às 16h03 - Atualizado às 16h04 por Redação Pais&Filhos
Michella Meier-Morsi é uma influenciadora da Dinamarca que se apropria das redes sociais para falar sobre assuntos de sua própria experiência, como maternidade, amor-próprio e vida pós-parto. Durante a gravidez de trigêmeos, que vieram ao mundo no dia 15 de janeiro, a mulher compartilhou imagens do formato de sua barriga que impressionaram milhares de pessoas por conta da transformação corporal denominada Distenção abdominal, afastamento dos músculos da região.
“Os meninos são absolutamente incríveis! Meu estômago está vazio, mas meu coração e meus braços nunca estiveram tão cheios de amor e felicidade”, escreveu a dinamarquesa na legenda da publicação. Para ver este conteúdo, clique aqui.
Além dos novos bebê da família, Michella teve uma gravidez gemelar em 2018 e deu à luz as gêmeas bivitelinas Filippa e Ophelia, que completaram 3 anos em dezembro de 2021. Antes de parir os trigêmeos Charles, Theodore e Gabriel, a blogueira enfrentou por um ano e meio um tratamento de fertilidade, um aborto e a síndrome do ovário policístico.
Apesar de ser mais comum no pós-parto , a aparência de abdome estufado aconteceu durante a gestação da mãe dinamarquesa. Para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, a Pais&Filhos conversou com Gizele Monteiro, especialista em diástase, e Bianca Vilela, mestre em fisiologia, palestrante e fundadora da Bianca Vilela Saúde e Performance, e filha de Regina e Ildemar. Com dicas de ouro, elas explicaram como prevenir essa condição e o que fazer caso ela apareça.
É quando acontece um aumento da pressão intra-abdominal, afastando os músculos. No caso das grávidas, com o crescimento do útero, pode estirar os músculos abdominais e, devido à frouxidão da linha alba e dos retos abdominais separados, um espaço de até 10 cm pode surgir entre os dois ventres do músculo reto ao final da gestação. “A diástase é a principal causa de flacidez abdominal e dores lombares pós-parto e deve ser prevenida e/ou tratada para que não cause danos maiores à saúde”, orienta Bianca.
Sim! Além da barriga estufada, o principal sintoma é uma saliência na linha alba acima ou abaixo do umbigo. Geralmente, pode ser notado ao contrair ou flexionar o tronco. Além disso, dores na região lombar também pode ser um alerta para o problema.
Você sabia que é possível fazer um autoteste para te ajudar a identificar a diástase? Segundo Gizele Monteiro, os passos são simples e podem ser feitos em casa.
Infelizmente, sim. Os mais comuns, segundo a fisiologista, são: fraqueza muscular, dores nas costas e alterações na postura, além de causar outros problemas associados como, por exemplo, incontinência urinária e fecal e queda da autoestima.
“Além da insatisfação estética de abdome estufado e barriga com aparência de ainda ‘gestante’ que é sem dúvida a queixa principal das mulheres. Estudos revelam que quatro em cada dez mulheres relatam persistência de LBPP (dor lombar pélvica) meio ano após o parto”, reforça.
A diástase abdominal pode aparecer em todas as gestações, por isso é importante prevenir o quanto antes. “E a cada nova gravidez ela piora, além de poder afetar mais a estética e a diástase romper mais aumentando o tamanho da barriga, flacidez de pele e tônus dos músculos muito baixo”, explica Gizele.
Bianca comenta que as principais orientações pra prevenir a diástase são: ajustar a postura de como sentar, levantar, deitar, amamentar, segurar o bebê e colocá-lo no berço. Vale lembrar que o intuito é de sempre proteger a coluna.
“Estimular a atividade física segura durante a gestação e no pós-parto supervisionadas por um profissional especializado são fundamentais, De acordo com Kate Bowman, especialista e biomecânica e autora do livro “Diastasi rectil”, se houver diástase, neste período de reabilitação, deve-se evitar exercícios abdominais convencionais, principalmente os de rotação de tronco e quadril, alongamento lateral ou da cintura, pois os mesmos podem contribuir para o aumento da diástase”, comenta.
Evitar o ganho excessivo de peso também é uma forma de prevenção. “É importante que a gestante entenda a diferença entre prevenção e tratamento; sendo o segundo muito mais complexo”.
Existe, e quanto antes ele acontecer, melhor! A partir dos exercícios certos e direcionados, além da reorganização e recuperação do corpo, é possível reverter a diástase. Portanto, é importante tonificar a musculatura abdomino-perinea, favorecer a estabilidade espinhal, adequar a postura, prevenindo qualquer tipo de hérnia, regular fatores respiratórios, entre outros, mas sempre com a orientação de um profissional.
Vale lembrar que as cirurgias de diástase devem ser feitas apenas em último caso, pois “ela não fortalece os músculos fracos. A cirurgia apenas costura a diástase, retira o excesso de pele, mas não recupera a força, equilíbrio muscular e nem reorganiza postura e pelve”.
Se a diástase for diagnosticada e ignorada, Rô Nascimento, educadora física especializada em gestantes e puérperas, faz um alerta para o que pode acontecer com o corpo: abdômen fraco e com um buraco, dor na região lombar, fraqueza no assoalho pélvico, perda de urina ao rir, tossir, espirrar, pular e agachar, dor na relação sexual e prisão de ventre. “O ideal é fazer um trabalho de prevenção, mas é possível recuperar no pós-parto e mesmo algum tempo depois”, explica.
Para Daniela Cacciola, mãe de Alice, Arthur e Victoria, a diástase abdominal aconteceu na terceira gestação. “Eu nunca tinha usado maiô na vida e quando via aquela barriga frouxa e aquele estômago alto sai correndo para comprar, pois jamais imaginaria que voltaria a usar meus biquínis. Os shorts apertavam muito e quando eu comia, parecia que minha barriga estufava na hora. Sentia uma sensação de órgãos frouxos”, lembrou.
Já para Nádia Franco Azevedo, mãe de Pedro e Felipe, o problema aconteceu em 2018. Com a descoberta, ela procurou ajuda e recebeu todo o suporte para iniciar o tratamento. “Eu tinha escapes de xixi com muita frequência, eu não podia nem espirrar”, contou.
Felizmente, com a orientação de Gizele Monteiro, as mães conseguiram recuperar a autoestima e se sentiram motivadas a influenciar que outras mulheres também procurem ajuda. “Estou realmente orgulhosa”, comentou Daniela. “Com os exercícios certos, os resultados já aparecem na primeira semana”, concluiu Nádia.
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