Delegado define se Bruno de Luca tinha responsabilidade de prestar socorro a Kayky Brito

O ator Bruno de Luca não será indiciado pelo acidente do amigo Kayky Brito, que aconteceu em  2 de setembro. Na ocasião ele se encontrava no quiosque no momento em que Kayky foi atropelado, porém, não prestou socorro e em depoimento alegou que só foi informado de que a vítima era o companheiro no dia seguinte.

Angelo Lages, delegado da 16ª DP, da Barra da Tijuca, que cuida do caso, decidiu nesta quarta-feira, 27 de setembro, por isentar Bruno de qualquer responsabilidade, uma vez que, Kayky chegou a ser socorrido por outra pessoa, no caso o motorista que, inclusive, transitava pela via dentro do limite de velocidade permitida e também não será indiciado.

“O motorista, ao se envolver em um atropelamento, tem o dever legal de pedir socorro. Além disso, a partir do momento em que alguém presta socorro, qualquer outra pessoa que estivesse naquela cena fica isento de qualquer tipo de responsabilidade”, disse ele de acordo com o G1.

Bruno de Luca afirma que só soube do acidente de Kayky Brito no dia seguinte

Nesta quarta-feira, dia 06 de setembro, o ator Bruno de Luca  prestou depoimento à polícia sobre o atropelamento de Kayky. Na ocasião, ele falou que só soube do acidente do amigo no dia seguinte. O artista disse que estava no festival Town, em São Paulo e que soube da da notícia do amigo ao tentar entrar em contato com ele. As informações sobre o caso foram divulgadas pelo g1.

No dia do atropelamento, o ator estava conversando com Kayky sobre uma peça que eles queriam trabalhar juntos. Então, às 22:00 eles saíram para beber em um quiosque no Rio de Janeiro. Os dois foram no carro de Bruno, que ficou parado na frente do estabelecimento, do outro lado da rua. Ele disse que os dois iam pedir um carro de aplicativo na volta. Mas, que antes da meia-noite Kayky se despediu e foi embora do quiosque, ele comentou que não sabia o que o amigo foi fazer no carro.

Em seguida, Bruno disse que ouviu o som de uma batida, porém não ouviu o barulho de uma frenagem. Ele falou que chegou a ver uma pessoa sendo jogada para o alto e colocou a mão na cabeça. Na hora, ele comentou que entrou em desespero com a situação, pois tem “pavor de acidentes”.

Além disso, ele alega que na noite do acidente Kayky não parecia estar bêbedo. Após o atropelamento, Bruno falou que não se lembra como foi para a sua  casa e acabou deixando o carro estacionado na frente do quiosque.

No dia seguinte, ele mandou uma mensagem para Kayky para perguntar se ele tinha visto o acidente da noite anterior e acabou descobrindo que o amigo que tinha sido a vítima do acidente. Ele recebeu a notícia durante uma conversar com a irmã de Kayky,  Sthefany Brito.

“Foi muito tranquilo. Estou mais aliviado, apesar de estar traumatizado. Foi a pior coisa que aconteceu na minha vida. Estou muito assustado. O Kayky é o meu melhor amigo e estávamos escrevendo uma peça juntos, nos divertindo. Depois que eu fui pagar a conta aconteceu isso. Eu só agradeço as mensagens que tenho recebido que vou passar para ele. Para mim está sendo muito difícil”, relatou Bruno para a polícia.