Publicado em 26/01/2022, às 09h06 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
O autoconhecimentoé essencial para qualquer pessoa levar uma vida leve e saudável. Isso porque conhecer suas habilidades, capacidades e pontos que devem ser melhorados faz toda a diferença. Só que esse não é um processo fácil, conhecer a si mesmo pode demorar a vida toda, então quanto antes a criança for estimulada pelos pais e pela escola é melhor. Os Colégios Maristas, por exemplo, trabalham com projetos que promovem a escuta de si e uma melhor compreensão sobre quem se é.
Conhecendo melhor a si, a criança também pode compreender aqueles que estão ao seu redor e desenvolver a empatia desde cedo é abordar, debater e refletir o cenário atual do mundo com respeito ao próximo e também deixar uma contribuição para a sociedade. E a reflexão que fica é: qual o papel da escola nesse processo de compreensão do mundo, de formação da opinião e do autoconhecimento? Conversamos com a coordenadora do segmento de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Márcia Nanaka, filha de Emiko e Milton, para falar sobre a importância de desenvolver esse olhar e qual o papel dos pais e da escola no processo de se conhecer.
De acordo com a especialista, a Educação Infantil tem um papel fundamental de contribuir com o desenvolvimento das crianças por meio de experiências significativas. E justamente por isso, o Marista desenvolveu o Projeto Interioridade. A ideia é criar vivências em que as crianças possam se conhecer, reconhecer e relacionar-se consigo mesmas e com os outros.
Os desafios da educação contemporânea se tornam cada vez maiores. A pandemia trouxe à tona uma questão que já habitava os espaços da escola. As crianças sofreram os efeitos do isolamento social e lidar com essas emoções demanda um suporte adulto e a garantia de um espaço para falar sobre isso no ambiente escolar.
“Apoiar as crianças para que possam desenvolver habilidades para lidar com as exigências do tempo presente e futuro, pede que a escola disponibilize vivências plurais, como, negociação, comunicação assertiva, discussão de regras, reconhecimento de ansiedades, angústias e medos, identificação de pontos fortes e fragilidades, fazer escolhas, agir com empatia e resiliência e tudo isso contribui para o desenvolvimento da criança”, explica Márcia.
Para a especialista, a felicidade e o bem-estar das crianças e jovens dependem de uma educação emocional adequada. “Se as crianças aprenderem a viver com suas emoções e sentimentos, serão pessoas mais plenas, autônomas, responsáveis e alegres. Ou seja, é um benefício para si e por extensão, um benefício para toda uma comunidade”, avalia.
Nos Colégios Maristas, existem projetos como o de Interioridade, que faz acolhidas com as crianças, assembleias ou rodas de conversas, relaxamentos, medidores de emoções, práticas de meditação, literatura sobre sentimentos. Os especialistas do colégio garantem que nada é à toa, e tudo isso está apoiado na pedagogia Marista e valorizando a experiência dos alunos.
A educadora ainda diz que é preciso entender a si mesmo, para saber lidar melhor com o próximo: “No Projeto Interioridade, privilegiamos o campo de experiência: o eu, o outro e nós. O autoconhecimento é aprendizagem e prática, e pode não ser uma tarefa fácil, exige que a pessoa pare para se ouvir, coisa que nem sempre estamos dispostos a fazer. Quando, desde cedo, desenvolvemos tais práticas, se torna uma rotina, como acontece com os hábitos de estudo ou de alimentação”, conta Márcia.
As crianças aprendem a demonstrar o que estão sentindo desde pequenas. Já que não podem falar, usam o choro ou os sorrisos para expor isso, e com o tempo, começam a aprender outras formas de verbalizar. Por exemplo, com uma brincadeira ou um desenho. Mas é normal ter certa dificuldade. Se nós, adultos, às vezes não entendemos o que se passa pela nossa cabeça, imagina as crianças!
Por isso, o papel dos pais é tentar ajudar os filhos a descobrirem cada uma de suas emoções em um processo intenso de autoconhecimento. Mas como já citamos, a escola também pode ajudar nesse processo. Ou seja, é importante a família acompanhar o percurso das propostas do colégio para que a construção seja complementar e compartilhada.
A ideia é que as atividades vivenciadas na escola possam ser retomadas em casa. As crianças adoram reproduzir jogos, brincadeiras e vivências com sua família, e essa é uma forma de estender as aprendizagens da escola para casa. “Também é essencial que, no cotidiano, as famílias incentivem as crianças a falarem sobre si ou sobre o que sentem. Não desviar o foco do que se sente, expressar emoções e sentimentos são formas de transcender os muros da escola e ampliar as vivências de interioridade de cada criança”.
É educar bem e educar para o bem. A educação Marista é pautada em uma proposta pedagógica que contempla todas as dimensões do ser humano, na perspectiva de excelência acadêmica e formação integral, pela cultura da paz e da solidariedade.
A escola acredita no potencial de cada um dos alunos, entendendo que são capazes de aprender a aprender, de construir seus projetos de vida e agir em função de concretizá-los, desde pequenos, sentindo-se fortalecidos e amparados pelos professores e pela sintonia entre escola e família, alicerces parceiros no processo educativo.
Os Colégios Maristas prezam pela tradição, por sua história construída, mas buscam estar sempre atentos às mudanças, mantendo-se atual por meio da incorporação das novas metodologias, tecnologias e processos inovadores que falem direto com as gerações que habitam os espaços de suas unidades.
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