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Cuidados com o bebê: 5 mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho

Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho - Getty Images
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Natura Mamãe e Bebê

Publicado em 21/10/2021, às 09h07 por Hanna Rahal, filha de Lydiana


Nos primeiros meses de vida do bebê, os pais precisam se adaptar a uma rotina completamente nova. Logo que a criança sai da maternidade, as dúvidas começam a surgir (e está tudo bem!). Mas junto com as novidades, você ainda vai lidar com diversos mitos e verdades sobre os cuidados com o bebê. Para que os pais não fiquem ainda mais confusos, a Pais&Filhos, em parceria com a Natura Mamãe e Bebê, conversou com especialistas para descobrir quais informações que circulam entre as famílias são verdadeiras e quais não são. Assim, você pode cuidar do seu filho com muito mais segurança:

Produtos com fragrância causam alergia

Este é um mito muito comum – afinal, no mercado boa parte das fragrâncias usadas em produtos de higiene e cuidados diários tem potencial alergênico alto. Mas isso não é uma regra, já existem produtos com fragrância tão seguros quanto sem fragrância para a pele sensível e delicada do bebê.

Segundo o dermatologista Marcos Bonassi, filho de Pierina e Manoel, membro especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pela Academia Americana de Dermatologia, a dica é que você dê preferência aos produtos específicos para a idade do seu filho  e, claro, dermatologicamente testados. “Produtos com fragrância não querem dizer que vão causar alergia em alguém, nem em crianças, nem em adultos”, explica.

Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho
Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho (Foto: Getty Images)

Para o especialista, isso acontece de forma específica. “Pode ser na pele, ou de forma respiratória. O que a gente sempre recomenda é que até os seis meses de idade, a criança use produtos mais neutros e com fragrância mais leves – ou seja, que sejam específicas para uma criança que ainda está formando a imunidade. O ideal é que mesmo após esse tempo de vida, os pais usem produtos com menos química, porque serão mais tolerados pela pele”.

Ainda assim, o dermatologista alerta que existe um público que deve evitar fragrâncias. “Apenas para pacientes com dermatite atópica, que é bastante alérgica e normalmente vem associada com as alergias como rinite e bronquite, é preciso cuidado redobrado. Mas, ainda assim, existe uma série de produtos hoje, já produzidos pela indústria farmacêutica que ajudam a hidratar e cuidar da pele sem o risco de qualquer dano à saúde do bebê”.

A linha da Natura Mamãe Bebê, por exemplo, tem produtos 100% seguros para serem usados desde o primeiro dia de vida. Sua fragrância é clean label, segura, e com baixo potencial de causar alergias. Todos os produtos são testados dermatologicamente e oftalmologicamente, e também aprovados por pediatras. Sua formulação foi guiada por padrões internacionais de segurança em produtos infantis, sendo livre de qualquer ingrediente controverso que possa ser nocivo ao bebê. Com esses cuidados, é possível manter seu filho com o cheiro inconfundível de bebê sem preocupações com efeitos adversos.

Crianças não podem pisar no chão descalço

É um grande mito a ideia de que andar com os pés direto no chão faz mal à saúde. Pisar descalço não só é recomendado, como faz bem às crianças. Afinal, dar os primeiros passos descalços é fundamental para o desenvolvimento e andar sem sapatos permite que a criança aguce o tato, as sensações de temperatura e texturas importantes para o crescimento.

Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho
Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho (Foto: Getty Images)

De acordo com o pediatra Jorge Huberman, filho de Rachel e David, andar descalço é importantíssimo para estimular a musculatura das crianças, preparando os pés para andarem e correrem. Além disso, esse ato simples trabalha terminações nervosas que fazem bem à mente e evitam estresse e ansiedade. Ele ainda avisa, que apesar dos benefícios, o assunto causa controvérsias.

Não pode sair com o bebê de casa até os 6 meses

Mito! O ideal é não sair de casa nos primeiros sete dias, em seguida, é necessário ter atenção redobrada até os dois meses. Depois disso, a saída está liberada, porque o bebê provavelmente já recebeu aleitamento materno – que fornece anticorpos contra as doenças infectocontagiosas – por um bom período, já tomou as principais vacinas e está aprendendo a se proteger termicamente.

O pediatra ainda lembra a importância dos passeios com seu filho. “O sol é muito importante para eles. Escolher lugares ao ar livre e tranquilos vai ajudar no desenvolvimento desses bebês”. Ainda assim, é preciso tomar alguns cuidados em temperaturas extremas. Na dúvida, sempre consulte o médico.

Cachorros trazem riscos de alergia para bebês

Por mais inusitado que pareça, o convívio de animais domésticos com bebês pode reduzir o risco de alergia. Então, essa afirmação é mito. Se você tem um animal em casa e espera um bebê, não precisa mais se preocupar. A presença dos pets em casa ajuda na formação da imunidade e diminui os riscos de obesidade do bebê.

Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho
Saiba mitos e verdades sobre o desenvolvimento do seu filho (Foto: Getty Images)

Para Marcos Bonassi, uma coisa que pode dar alergia nas crianças com relação aos pets são os produtos usados nos cachorros. “Eles podem dar alergia porque contêm substâncias químicas. Esses são fatores isolados que merecem a observação dos pais”, avalia. O especialista ainda afirma que os animais fazem bem mesmo para pessoas com alergia. “Existe um aspecto emocional da presença do animal em casa, que pode ajudar”, completa.

Ou seja, fica ainda mais claro que ter um pet em casa pode trazer inúmeros benefícios às crianças. Mas não se esqueça, o animal é como um novo membro da família, então vale pensar muito bem antes de decidir ter um.

Bebês sentem mais frio que os adultos

Quando o frio chega, a preocupação dos pais aumenta, afinal, a primeira coisa que pensamos é que os bebês devem estar com muito mais frio. Porém não é bem isso que acontece na prática. Sim, os bebês realmente sentem mais frio que a gente, mas nem tanto. Uma peça de roupa extra basta para a proteção.

Para o dermatologista, é preciso ter atenção, porque a criança tem uma capacidade de perder água do corpo maior do que a dos adultos. “Então, é importante não exagerar no volume de roupas. Isso porque, o bebê pode transpirar muito e até desidratar. E quando as crianças transpiram demais, elas podem apresentar brotoejas ou miliárias – é quando o suor se concentra em camadas superficiais da pele – que causam incômodo e coceiras no bebê”, aconselha.

O especialista ainda alerta que é preciso escolher produtos específicos para lavar as roupas dos bebês.


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