Publicado em 14/07/2022, às 15h14 - Atualizado às 15h15 por Redação Pais&Filhos
Conforme apuração do g1, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, denunciou na última quarta-feira, 13 de julho, dois policiais militares, sendo eles: o Rodrigo Correia de Frias e o Marcos Felipe da Silva Silvano, pelo homicídio de Kathlen Romeu. O caso aconteceu no dia 8 de junho de 2021, no Complexo do Lins, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a denúncia, os dois policias atingiram a Kathlen ao dispararem contra indivíduos que estariam vendendo drogas pela região conhecida como “Beco da 14”. Os profissionais estavam em patrulhamento de rotina no local quando teriam avistado as pessoas. Na denúncia, sem que notassem a presença policial, o Marcos e o Rodrigo atiraram contras os vendedores, sem qualquer ação que legitimasse a referida agressão.
Os disparos feitos por Rodrigo Correia de Frias e o Marcos Felipe da Silva Silvano, não atingiram os supostos traficantes, que fugiram. Mas, pegou em Kathlen Romeu, que estava grávida de quatro meses. No momento do acontecimento, a vítima caminhava com a avó pela Rua Araújo Leitão. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro chama atenção ao momento dos policiais militares terem atirado em direção à Rua Araújo Leitão, mesmo sabendo que a via tinha um grande de movimento de carros e pessoas.
Além disso, a promotoria ressaltou, conforme aponta o jornal, que mesmo que a ação tenha sido dirigida aos criminosos, eles não ofereciam risco aos policias ou a terceiros, pois já estavam em fuga.
A Kathlen Romeu, de 24 anos, foi morta após ser atingida por uma bala durante uma operação policial na comunidade do Lins, na Zona Norte do Rio, na terça-feira de 8 de junho de 2021. A jovem trabalhava como designer de interiores e estava grávida de 4 meses.
De acordo com informações que os moradores locais deram ao G1, Kathlen foi atingida por uma bala durante o confronto entre criminosos e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no local conhecido como Beco do 14. Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes foram atacados a tiros por criminosos, dando início ao confronto.
Ainda de acordo com a polícia, a jovem foi encontrada ferida após a troca de tiros. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando a morte. Eles explicaram que vão ouvir testemunhas para esclarecer todos os fatos. Eles pretendem descobrir de onde partiu o tiro que atingiu Kathlen.
A avó de Kathlen deu uma entrevista à TV Globo depois de perder a neta e bisneto. Na conversa, ela contou que a jovem não morava mais na região e teria se mudado por medo da violência no local. “A gente estava indo na firma da minha filha e quando nós passamos a rua estava tranquila. Foi tudo muito de repente. A minha neta caiu, começou muito tiro. Quando eu puxei ela caiu, eu me machuquei ainda, me joguei para proteger ela, que está gravida. Eu só vi um furo no braço dela e gritei para eles me ajudarem a trazer. Perdi minha neta e meu bisneto”, desabafou.
“Aquela minha rua tá muito perigosa. Eu não queria ter perdido minha neta e perdi desse jeito estúpido. Uma garota que trabalha, que estuda, formada. Só isso que eu tenho a dizer, eu não tenho mais nada. Perdi minha neta num tiroteio bárbaro que a gente não culpa de nada”, completou. Leia aqui a matéria completa.
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