Publicado em 06/05/2021, às 12h50 - Atualizado às 12h56 por Camila Montino
Carol Dias fez um desabafo nas redes sociais sobre maternidade nesta quinta-feira, 6 de maio. Mãe de Esther, fruto do relacionamento com o ex-jogador Kaká, a influencer publicou uma foto em que aparece sentada na cama, dando de mamar para a bebê.
Na legenda, Carol foi sincera ao falar da experiência da amamentação. “O desmame é o segundo desligamento entre mãe e filho. O que para algumas mães pode ser um alívio, uma sensação de liberdade, para outras, pode ser um sofrimento”, começou.
Ela contou a própria experiência na amamentação. “Falando sobre mim… Amamentar, assim como tudo que envolve a maternidade era e é, para mim um sonho, onde eu daria sempre o meu melhor e me doaria 100% em tudo. Foi assim desde que descobri que estava grávida. Mas como tudo na vida, nem tudo é como a gente sonha”, continuou.
Carol contou que chegou a ter sangramentos. “Sofri bastante no início da amamentação, rachaduras, sangramento, mas graças a Deus, muito leite! Perseverei até que a dor passasse e passou! Alguns dias depois veio a grande surpresa, Esther não ganhou peso e eu fiquei sem entender nada! O meu emocional estava abalado e eu nem me dei conta disso, e também não aceitava isso, eu estava vivendo a melhor fase da minha vida e não fazia o menor sentido estar depressiva nesse momento tão sonhado!”, prosseguiu.
A influencer contou que lidou com a culpa. “Foi difícil! Chorei muito quando escutei a palavra ‘fórmula’ do pediatra, parece bobagem, mas foi como se eu tivesse escutado que eu não era capaz, que eu não era uma boa mãe. Tive que trabalhar muito isso na minha cabeça para conseguir superar que teríamos que intercalar as mamadas no peito com a fórmula. Tivemos que nos adaptar, eu continuava amamentando livre demanda mesmo com a fórmula e tomava remédios todos os dias para aumentar a minha produção de leite”, explicou.
Carol tentou prolongar o tempo de amamentação de Esther. “Com 5 meses ela começou a diminuir o tempo que ficava no peito e eu comecei a tentar de tudo para impedir que ela me deixasse, aumentei os remédios, tomei litros e litros de chás, usei também um equipamento de relactação, estimulei muito com a bombinha, passava o dia em função disso, cansativo, estressante, mas fiz de tudo e quando ela completou 6 meses, já estava muito difícil de insistir. Ela chorava muito só de olhar pro meu peito…”, admitiu.
Agora, ela reconhece que fez o melhor para a filha. “Foi quando eu entendi que era o limite dela e que eu precisava conseguir respeitar isso! O nosso momento mais prazeroso tornou-se desagradável. Foi aí que o sentimento mudou, virou alívio, sensação de dever cumprido, sensação de que fiz o que foi possível, me doei, me entreguei por inteira e faria tudo de novo! Esther é um bebê saudável, se alimenta bem, é isso que importa agora!”, finalizou.
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