Bebê de um ano morre de overdose por droga opioide em creche

Em uma creche chamada Divino Nino, no Bronx, em Nova Iorque, Nicholas Dominici, um bebê de um ano de idade, que era cuidado no local, morreu de overdose após ter contato com Fentanil, um remédio anestésico que pode ser usado por dependentes químicos.

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A dona da Divino Nino, Grei Mendez, foi presa juntamente com Carlisto Acevedo Brito, que alugava um lugar no apartamento onde a creche funcionava. Eles foram acusados de conspiração e assassinato. O local cuidava de crianças entre 8 meses e 12 anos, e outras três crianças além de Nicholas foram internadas por também terem sido expostas à substância.

As inspeções policiais encontraram 1 kg do opioide no tapete de cochilo onde as crianças ficavam. Além disso, uma prensa para drogas estava no quarto que Carlisto alugava. Contudo, a defesa jurídica da dona da creche relata que ela teria entrado em pânico ao perceber o ocorrido, falado com o marido por 10 segundos e em seguida ligado para as autoridades.

Outro caso

Uma jovem mãe, moradora da Flórida, foi acusada de ser a responsável pela morte do filho após colocar drogas na mamadeira do bebê antes de colocá-lo para dormir. Os investigadores foram notificados sobre o caso em 24 de junho, com o alerta de que teria um bebê sem respirar e sem pulso. Os policiais que atenderam a ocorrência relataram que foi feita a reanimação na criança, porém sem êxito.

Segundo o xerife responsável pelo caso, o depoimento da jovem foi contraditório sobre o que teria ocasionado o óbito do bebê. “Inicialmente, a mãe disse que não sabia o que havia acontecido. Ela colocou o bebê para dormir e simplesmente não conseguia acordá-lo”, disse Leeper.

No dia 11 de julho, a jovem confessou que colocou Fentanil na mamadeira do bebê pensando que era cocaína, e tentou justificar a ação dizendo que “estava cansada e queria tirar uma soneca, encheu a mamadeira e colocou um pouco do que ela achava que era cocaína”, contou Leeper.

O médico legista responsável pelo caso informou que foram encontrados no corpo do bebê doses que equivalem a 10 vezes a quantidade letal para uma pessoa e ainda completou dizendo que a mesma quantidade poderia resultar no óbito de 10 pessoas. “A suspeita conscientemente cometeu um ato que ela deveria saber, ou razoavelmente deveria saber, provavelmente a causa da morte ou grande lesão corporal de seu filho”, afirmou o xerife em coletiva.