Publicado em 17/04/2015, às 18h17 - Atualizado em 21/05/2021, às 06h54 por Redação Pais&Filhos
A minha gravidez foi planejada. Meu marido e eu estávamos casados havia cerca de três anos e queríamos muito ter filhos. A gestação de Letícia foi perfeita. Mas, no final do sétimo mês, descobrimos que ela era cardiopata. Pior, que ela era portadora de uma das cardiopatias mais complexas, chamada hipoplasia de ventrículo esquerdo, sem previsão de cura. Nesse dia, nosso mundo caiu. Entendemos que lamentar não adiantaria e resolvemos buscar soluções. Procuramos a melhor equipe para acompanhar nossa pequena.Letícia nasceu em julho de 2009 e lembro perfeitamente do misto de felicidade e ansiedade que senti. Minha primeira filha!
Ela era linda, e assim que a colocaram em meus braços pensei: Lelê, eu nunca vou desistir de você, meu amor!A primeira cirurgia ocorreu no quarto dia de vida. Foram dias duros, mas cada pequena melhora era comemorada. Letícia se desenvolveu e chegamos ao seu primeiro aniversário. Dias depois ela começou a passar muito mal, foi internada, e sua segunda cirurgia foi feita às pressas, no meio da madrugada. E lá se passaram mais cerca de 30 dias até a alta médica.Antes de completar seu segundo ano de vida, ela passou pela terceira cirurgia. Dessa vez, a equipe médica optou por um procedimento diferente, na tentativa de recuperar o lado esquerdo do coração. Lelê passou o segundo aniversário no hospital. No dia, fizemos bolo e levamos presentinho pra ela lá mesmo.
Quando saímos da internação, nossos amigos prepararam uma festa-surpresa de aniversário para Letícia. Foi a festa mais linda que poderíamos ter! O tempo passou, Letícia foi pra escolinha, ampliou seus horizontes e ganhou novos amigos. Seu coração se desenvolveu, ficando com as dimensões praticamente normais. Em maio de 2012 nasceu o Inácio, para completar nossa família. Letícia e o irmão se adoram.A quarta cirurgia ocorreu há um ano, permitindo que Letícia passasse a ter um coração com as duas partes funcionando regularmente. Não é exatamente uma cura, mas é uma inovação no tratamento da doença.A transição para um coração biventricular foi feita pela primeira vez com a Letícia, por uma técnica que estava começando a ser usada nos Estados Unidos. Agradecemos à equipe de médicos, liderados pela dra. Sandra Pereira, e ao dr. José Pedro, que trouxe essa técnica ao Brasil. Letícia é hoje uma criança como outra qualquer, que faz pirraça, brinca, dança e pula. Nós acreditamos que ela tem uma missão neste mundo, que pode ser simplesmente ensinar a mim e ao meu marido o que é a força do amor. Por ela, nós faríamos tudo novamente.” &
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